As férias estão aí é preciso atenção total para o bem-estar dos pets. Quando em locais desconhecidos, a supervisão do animal é vital. Verminoses intestinais, intoxicação alimentar e ingestão de corpos estranhos são alguns problemas recorrentes por falta de atenção do tutor.
Nas cidades litorâneas de São Paulo, é proibida por lei a presença de animais nas faixas de areia das praias. Respeite a legislação local e mantenha o passeio com o pet apenas no calçadão e, consequentemente, longe do mar.
Para o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), nas piscinas é preciso todo cuidado. “Sempre que levar o animal para a piscina, veja se há um local pelo qual ele saia facilmente da água, pois pode haver risco de afogamento.”
Problemas de saúde
Marzano explica ainda que o contato com a água pode gerar alguns problemas de saúde ao animal, como dermatites e otites. “Alguns animais podem ter reações alérgicas ao cloro. É sempre fundamental dar banho com água sem cloro depois da piscina e secar bem o animal”, explica.
Deve-se evitar também a entrada de água nos ouvidos do animal. E há formas seguras para isso. “Pode-se utilizar algodão hidrófobo ou parafinado. Conte ao médico-veterinário sobre o plano de levar seu pet à piscina e só saia da consulta com orientações de como usar o algodão nesses casos”, orienta a médica-veterinária Carolina Filippos, integrante da CTCPA, do CRMV-SP