Brasília (21.1.2009) – O aumento
da produtividade de um rebanho está relacionado com a qualidade do material
genético usado na propriedade. Assegurar ao produtor rural a procedência e a
sanidade de sêmen e embriões adquiridos, com o objetivo de incrementar a
produção, é a prioridade da Divisão de Fiscalização de Material Genético
Animal (DMG/Dfip) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Para isso, é
fundamental que o produtor se conscientize da importância de adquirir
material genético somente de empresas registradas no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Atualmente, estão registrados
2050 estabelecimentos que produzem e comercializam material genético de
bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equídeos, suínos, aves e bicho-da-seda.
O registro no Mapa é obrigatório para esses estabelecimentos.
Os animais doadores de sêmen
devem estar inscritos no banco de dados da SDA. “A inscrição dos reprodutores
permite a rastreabilidade e a fiscalização da produção de sêmen de um
determinado animal”, explica o chefe substituto da DMG, Gilmar Leite. Antes
da coleta do sêmen, o animal passa por uma série de exames sanitários, de
identificação genética e desempenho zootécnico que asseguram a identidade e a
qualidade do produto.
A DMG controla as centrais de
coleta e processamento e o comércio de sêmen e de embriões no País. Também
monitora os exames sanitários dos animais doadores desses produtos. O
controle é a garantia de que o material adquirido contribuirá com segurança
para o incremento genético dos rebanhos e da produtividade da pecuária
nacional. Os estabelecimentos são obrigados a encaminhar, mensalmente à DMG,
relatórios de produção e comercialização. Fiscais federais agropecuários do
Mapa realizam auditorias nas empresas, em média, a cada seis meses.
Acesse o site do Mapa no
endereço www.agricultura.gov.br
para consultar os estabelecimentos registrados e os animais inscritos. Clique
no link “Serviços” e, em seguida, em “Material genético animal”. (Da
Redação)