Para OCDE, produção brasileira de aves cresce 52% em 10 anos

Pelas mais recentes
previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE,
em trabalho conjunto com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação, FAO), em 2018
a
produção brasileira de carnes avícolas
(preponderantemente, carne de frango) chegará aos 17,7 milhões de toneladas,
o que significa 52,21% de aumento sobre a produção estimada para 2008.
A projeção, correspondente a uma expansão média anual da ordem de 4%, soa
exagerada porque, por exemplo, parte de uma produção (mais de 11,6 milhões de
toneladas) que não foi alcançada em 2008.
Na verdade, porém, o número-base não está muito distante da realidade, pois
inclui, além da carne de frango (11,032 milhões/t,
segundo a APINCO), a carne de peru (400 mil/t, segundo a UBA) e outras carnes
avícolas, entre elas a das aves de descarte. Da mesma forma, a expansão média
de 4% ao ano também é aceitável, visto que até aqui a produção brasileira de
carne de frango tem se expandido a margens bem mais expressivas.
Mas além da produção, a OCDE projetou também a evolução do consumo interno e
das exportações brasileiras, sugerindo que cresçam, respectivamente, 49% e
58% até 2018. E isso significa que o consumo interno pode evoluir a uma taxa
anual que não chega a 4%, enquanto as exportações poderão apresentar
incremento médio anual ligeiramente superior a 4,5%.
As projeções para o Brasil diferem totalmente daquelas apresentadas para
outros países grandes produtores, bem como para a produção e comércio
mundiais. Pois, como já mostrou o AviSite,
entre 2009 e 2018 a
produção mundial de carnes avícolas deve aumentar 23% (vide “Em 2018 a produção mundial de
carne de aves ultrapassa a de carne suína, diz OCDE”), índice bastante aquém
do apontado para o Brasil. Também para os EUA as projeções da OCDE são bem
mais modestas: incremento ao redor de 12,5% na produção e no consumo interno
e aumento das exportações em índice inferior a 10%.
Ressalve-se, de toda forma, que os números apontados para 2009 não devem ser
alcançados – pelo menos os relativos à produção e ao consumo interno. Assim,
a evolução futura pode ser mais lenta.

Fonte: Agrolink,
acesso em 20/07/2009

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