Ministério da Agricultura garante qualidade dos produtos típicos do final de ano

Nas comemorações de Natal e Ano Novo, o cardápio do brasileiro costuma variar. O tradicional prato com arroz, feijão, bife e batata frita dá lugar a perus, chesteres e lombos suínos, acompanhados por frutas cristalizadas, castanhas, vinhos e outros produtos característicos do final de ano.

A fabricação de todas essas delícias é acompanhada de perto por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A ração que os animais comem, as instalações onde são criados, o frigorífico de abate e as informações contidas na embalagem, por exemplo, são avaliadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa.

Só os alimentos que obedecem padrões de conformidade e de sanidade, também estabelecidos pelo ministério, recebem o selo do SIF – Serviço de Inspeção Federal. “Esse carimbo ilustra o trabalho de acompanhamento da transformação da matéria-prima até o produto chegar à prateleira do supermercado. O consumidor deve observar se todas aquelas indicações da embalagem são obedecidas pelo fabricante e pelo comerciante, como a temperatura, a data de validade e o tipo da carne descrito no rótulo”, explica a diretora substituta do Dipoa – Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Judi Nóbrega.

Existe, ainda, o SIE – Serviço de Inspeção Estadual, que permite a venda do alimento de origem animal apenas na unidade da federação correspondente, e o SIM – Serviço de Inspeção Municipal, que controla produtos que só podem ser comercializados na cidade onde foram registrados. As duas formas de fiscalização também devem estar identificadas por selos específicos nas embalagens.

Outro aspecto importante a ser observado é a quantidade de água em carnes de aves processadas. Os limites máximos aceitos nas carcaças de aves comercializadas in natura são de 6% de água. Em relação aos produtos temperados, podem ser adicionados, no máximo, 10% no caso de cortes e 20% para carcaças.

Vegetais – Nozes, amêndoas, castanhas, amendoins e pistaches podem abrigar substâncias nocivas à saúde, como a aflatoxina (produzida por um fungo), que aparece quando o produto não foi bem seco depois de colhido ou ficou armazenado em lugar úmido. O mais seguro é comprá-los empacotados, com informações de fiscalização e procedência na embalagem.

Drinks – Seja vinho ou espumante, a bebida alcoólica servida deve ter no rótulo o registro no Ministério da Agricultura, identificado pela sigla do estado seguida de 11 números. Além disso, os dados do fabricante são obrigatórios.

Fonte: Avicultura Industrial (acessado em 21/12/09)

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