O caminho para o reconhecimento do padrão racial do gado, seja nas fazendas de seleção, nas relações de compra e venda ou nas pistas de julgamento, começa com o reconhecimento do registro genealógico, um tipo de RG do animal. Esse trabalho cabe ao Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que autoriza o cadastro de animais de interesse econômico para o agronegócio.
O Mapa confere às entidades representantes a autorização para emitir o certificado para essas espécies. O registro dos animais da raça zebuína no Brasil é delegado à ABCZ – Associação Brasileira de Criadores de Zebu, com sede em Uberaba, cidade mineira considerada vitrine dos melhores exemplares zebuínos e principal fornecedora mundial de matrizes e touros.
O controle genealógico começa antes do bezerro nascer. Ele assegura a origem de pai e mãe e valoriza a qualidade zootécnica para produção. O certificado, além de agregar valor ao animal, permite conferir a árvore genealógica.
“Para que o mercado se estabeleça e realize negócios baseados em características de raças, é necessário que entidades cadastradas pelo Mapa emitam o registro genealógico. É a garantia de que o animal possui as características positivas ou negativas da raça”, explica o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero.
Fonte: Globo Rural (acessado em 18/02/10)