Os donos de cachorros precisam ficar em alerta com a saúde de seu animal para evitar crises de convulsões e epilepsias. Para quem não sabe a diferença entre essas duas doenças, convulsões são ataques súbitos involuntários do cérebro que geralmente se manifestam como uma atividade muscular descontrolada. Já a epilepsia é a recorrência ou repetição das convulsões, principalmente quando a causa fundamental não pode ser identificada (epilepsia idiopática).
Dependendo de como estiver a saúde do cachorro, basta um susto provocado por um trovão, rojões, para que o animal seja afetado pela doença. A epilepsia idiopática aparece frequentemente em cães de raça Cocker Spaniel, Beagle, Pastor Alemão e Setter Irlandês.
Os sintomas de uma convulsão consistem em intenso tremor e salivação. Os sintomas são praticamente os mesmos de uma pessoa nessas condições.
Os animais que possuem crises de epilepsia com frequência geralmente estiveram nervosos e desorientados antes da convulsão. Cabe ao dono prestar atenção no comportamento do animal e, se for necessário, levá-lo a um veterinário para prevenir a manifestação da doença.
Para saber se o seu cão possui predisposição para adquirir a doença, basta fazer uma pesquisa para saber se os pais do cachorro possuíam a doença, que é hereditária.
A epilepsia não possui cura, mas alguns tratamentos anti-convulsivos reduzem a frequência das crises.
Durante as crises convulsivas, os proprietários precisam seguir algumas recomendações. É preciso ter cuidado para que o cão não se machuque batendo em objetos cortantes ou caindo de um lugar alto.
Em seguida, o dono deve observar se a língua não irá obstruir a passagem de ar, o que pode acarretar a morte do cão por asfixia. Nessa situação, é preciso consultar o veterinário para saber qual método utilizar para que o cão não morda a mão do proprietário durante a crise.
Enquanto o animal estiver em crise convulsiva, o dono deve conversar a todo momento para tentar acalmá-lo. É importante lembrar que, na maioria das vezes, o animal perde a consciência, podendo não reconhecer as pessoas da casa.
Fonte: Ribeirão Preto Online (acessado em 24/02/10)