Cães farejadores salvam vidas no Chile

Basta aparecer um desabamento ou catástrofe natural para que os bons e fiéis cães farejadores sejam convocados para resgatar as vítimas. Após o terremoto e os tsunamis que assolaram o Chile no último sábado, 27 de fevereiro, os animais têm ajudado os bombeiros a localizar sobreviventes.

Graças ao seu faro, visão e audição apurados, além de muita disciplina, os cães farejadores são capazes de encontrar desde um simples brinquedo até salvar uma vida. Isso se deve ao formato do focinho e a milhões de células olfativas a mais que fazem o faro dos totós ser 16 vezes superior ao olfato humano.

Entre as raças mais utilizadas para o serviço estão o Labrador, com 250 milhões de células olfativas, Pastor Alemão, com 220 milhões, Fox Terrier, com 147 milhões e Dachshund, com 125 milhões. Com tais características, os peludos passaram a auxiliar o homem a localizar vítimas em grandes desastres, pessoas perdidas, drogas e explosivos, entre outras tarefas, sempre ao lado de policiais e de bombeiros.

Existem cerca de 450 raças de cães atualmente. Todas, em menor ou maior grau, têm bom olfato, como explica a médica veterinária Fernanda Fragata, diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira. “O Labrador e o Golden Retriever são ótimos farejadores para trabalhos de salvamento, pelo bom olfato, além de serem dóceis e companheiros”.

Visão e audição

Não é apenas o faro que torna os cães farejadores animais de trabalho, mas um conjunto de características, como a curiosidade do bicho, energia e obediência. A visão e audição apuradas também auxiliam. Estima-se que os totós ouvem sons quatro vezes mais distantes do que o ouvido humano, enquanto a visão também é diferenciada. “Os olhos ficam nas laterais da cabeça (não na frente), por isso, o campo de visão é bem maior. Nosso alcance é de 180 graus (só é visível o que está na frente), enquanto que o dos cães pode chegar a 270 graus, como o do cão da raça Galgo”, explica o veterinário Mario Marcondes, diretor Clínico e Cardiologista do Hospital Veterinário Sena Madureira.

Marcondes lembra também que os cães farejadores têm uma habilidade extra: enxergam no escuro. Depois de tanto trabalho e dedicação, em oito anos os totós finalmente ganham a sonhada aposentadoria. Geralmente, o animal fica com o policial que o acompanhou durante o ofício ou é encaminhado para a doação.

Fonte: PetMag (acessado em 04/03/10)

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