A tuberculose é uma doença crônica que afeta os pulmões e outros órgãos dos animais podendo trazer sérios prejuízos para o produtor rural. No entanto, mesmo ainda não tendo cura, é possível controlar a proliferação da doença.
Em média, 90% das infecções por tuberculose ocorrem por vias respiratórias, em aglomerações de animais, mas existem outras formas de contaminação. A feita por via oral é uma delas, quando, por exemplo, um bezerro mama em uma vaca infectada e também se contamina.
“Nem sempre os animais apresentam sinais clínicos da doença. Há casos de animais contaminados com excelente estado de carne. A tuberculose é uma doença progressiva, que pode culminar com a perda de peso extrema do animal. É bom lembrar que não há cura, no caso de bovinos. Por isso, uma vez confirmada, é necessário o abate sanitário e a notificação ao Ministério da Agricultura”, explica o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Flábio Ribeiro Araújo. Ele recomenda que o produtor só compre animais que tenham sido examinados e apresentem resultados negativos para o teste da tuberculose.
Segundo Araújo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém o Programa de Monitoramento da Tuberculose Bovina, com os objetivos de baixar a prevalência e a incidência da tuberculose e certificar um número elevado de estabelecimentos de criação, nos quais o controle e erradicação da enfermidade sejam executados com rigor e eficácia, visando aumentar a oferta de produtos de baixo risco para a saúde pública.
Fonte: Portal do Agronegócio (acessado em 07/04/10)