Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deram um importante passo para coibir o comércio ilegal de aves. A partir de agora, elas poderão ser rastreadas via testes de DNA extraído das mitocôndrias, uma das partes que compõem as células e que carrega a marca da linhagem da matriz das fêmeas (características que são passadas aos filhotes).
Segundo os autores do estudo, através desse teste será emitido um certificado com uma etiqueta de DNA contendo nome, espécie, histórico, características físicas da ave, entre outras informações. Por esses dados, será possível comprovar se o animal nasceu em cativeiro e se pode ser comercializado (com autorização prévia do Ibama).
A idéia é que a tecnologia complemente os sistemas de controle atuais das aves. Ou seja, não exclui a necessidade de anilhas. “Trata-se de uma demanda dos próprios criatórios interessados em certificar de modo mais eficaz os animais que comercializam, de coibir as fraudes e de se diferenciar no mercado”, explica o coordenador do projeto, o professor do Instituto de Ciências Biológicas Fabrício dos Santos.
Fonte: EPTV (acessado em 20/04/10)