Informação é fundamental para controlar doenças na pecuária

As epidemias e os surtos de doenças na pecuária são muito sérios, podem acabar com todo um rebanho e comprometer seriamente o bolso do produtor. Muitas vezes, todo esse estrago pode ser evitado com uma simples informação, como saber a origem da doença e como ela está se alastrando. Para os agentes de defesa sanitária animal tomarem todas as medidas necessárias de controle, é fundamental que os produtores colaborem com informações verdadeiras, principalmente sobre as vacinas e a procedência dos animais.

”A epidemiologia é um estudo das doenças nas populações. No nosso caso, que lidamos com os animais, seriam as doenças nos rebanhos. Esse estudo trata praticamente de tudo o que se sabe sobre uma determinada enfermidade e o que ela afeta dentro de uma coletividade. A importância de informações verídicas passadas para a gente é muito grande. Se eu tenho um dado verídico, eu posso chegar mais rápido e mais precisamente na transmissão de uma doença e descobrir como ela se propagou. Se o produtor deixa de vacinar e fala que vacinou, ele vai estar mascarando a doença”, alerta a chefe do núcleo de epidemiologia da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Tocantins), Leila Cristina Goulart Pessoa.

Segundo Leila, na Adapec, a maioria das visitas dos veterinários às fazendas se dá por conta da participação dos produtores. São eles que chamam as equipes e dão informações sobre as doenças e vacinas. Mas ainda há um grande número de pecuaristas que não seguem as normas, deixam de vacinar os seus animais e não prestam informações corretas, para mascararem um problema ou até por falta de documentação do seu animal.

Leila diz que a maneira mais eficaz de combater uma doença é evitando que ela chegue até os rebanhos, ou seja, a prevenção é essencial. Ela é feita da maneira mais simples possível como saber exatamente de que rebanho o produtor está comprando o animal, qual é a família desse animal e sob que condições ele vivia até ser comprado. É importante também estar atento à alimentação e, principalmente, às condições de higiene a que o rebanho é submetido.

Fonte: Portal do Agronegócio (acessado em 19/05/10)

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