Receita de exportações suinícolas cresce em maio, mas volume cai

As exportações de carne suína, em maio, não apresentaram surpresa. A receita total foi de US$ 118 milhões, 15 % superior à de maio de 2009. O volume exportado foi de 46.028 toneladas, 11 % inferior ao do ano passado. A redução em volume foi resultado de um menor embarque para a Rússia, principal destino das vendas externas de carne suína.

Os totais dos primeiros cinco meses (janeiro-maio) também apresentam a mesma característica: ampliação de receita em 13%, com um resultado até agora, no ano, de US$ 544 milhões e ligeiro encolhimento do volume, de 7%. Uma avaliação dos últimos doze meses já mostra aumento nos volumes exportados: 589.676 toneladas. A receita, nesse período, ficou em US$ 1,29 bilhão, em relação a 551.032 toneladas e US$ 1,40 bilhão nos doze meses anteriores. “Mantemos otimismo com as exportações em 2010, pois esperamos um segundo semestre com bons volumes, que certamente compensarão esta pequena redução em toneladas verificada até agora”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Novidades nos mercados – Um dos destaques relacionados aos processos de abertura de mercados é a chegada de missão veterinária do México, que realiza a partir de hoje a sua primeira visita de conhecimento das condições sanitárias e de produção de suínos e aves no Brasil. A visita se inicia hoje, em Santa Catarina.

Quarto maior importador de carne suína do mundo, o México resistia a iniciar quaisquer negociações visando à abertura do seu mercado. A missão que se encontra no Brasil vinha sendo insistentemente solicitada desde a visita àquele país, em 2008, do ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Brasil já tinha apresentado reclamação formal junto ao Comitê Sanitário da Organização Mundial do Comércio – OMC. Felizmente, inicia-se processo de negociação na questão sanitária”, afirma Camargo Neto. “É preciso, também, observar que o Brasil e o México atualmente negociam acordo de livre comércio, em que a redução das tarifas para a carne suína é demanda brasileira prioritária”, acrescenta o presidente da Abipecs.

Seis países prioritários – Com a chegada da missão mexicana, passam a ser seis os países prioritários – Estados Unidos, União Europeia, China, Japão, Coreia do Sul e, agora, o México – em matéria de abertura de mercados para a carne suína. Os processos visando à entrada da carne suína brasileira nesses países estão em plena tramitação. “Esperamos que ainda em 2010 possamos iniciar embarques para parte desse grupo”, comenta Pedro de Camargo Neto.

Fonte: Suinocultura Industrial (acessado em 09/06/10)

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