As regras de certificação sanitária dos estabelecimentos avícolas comerciais para salmoneloses (Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum, Salmonella enteritidis e Salmonella typhimurium) e micoplasmoses aviárias (Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae e Mycoplasma melleagridis) serão atualizadas. O projeto de Instrução Normativa que aprova a norma técnica com as mudanças no processo entrou em consulta pública nesta sexta-feira, dia 18, pelo prazo de 60 dias. O texto atualiza as Instruções Normativas 44, de 2001, e 78, de 2003.
“Os procedimentos da certificação sanitária de granjas e núcleos avícolas comerciais e de reprodução para os dois agentes são muito semelhantes, por isso fizemos a reedição das normas em uma só”, explica a coordenadora de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Regina D’Arce.
As micoplasmoses e salmoneloses são agentes de doença que provocam enfermidades em aves. As salmonelas podem causar infecções também em humanos e representam desafios constantes para a avicultura mundial. Daí a importância da certificação de estabelecimentos avícolas quanto à ausência dessas substâncias, o que contribui para a qualidade dos produtos alimentícios elaborados.
Para as aves, as salmoneloses podem causar desde quadros de inflamação intestinal até mortalidade das aves, dependendo do sorotipo acometido (por exemplo: enteritidis, pullorum). Alguns tipos podem atacar o homem, causando toxi-infecções alimentares. Por outro lado, as micoplasmoses aviárias não são zoonoses, mas causam enfermidades respiratórias, articulares, e aumentam suscetibilidade das aves a outras doenças.
Regina D’Arce explica que a proposta da nova legislação foi levantada por técnicos do Serviço Veterinário Oficial que trabalham em campo, com solicitações do setor produtivo.
As sugestões podem ser enviadas para o e-mail pnsa@agricultura.gov.br ou para o endereço: Ministério da Agricultura – Mapa/SDA/DSA/CSA – Bloco D – Anexo B – Sala 333 – CEP 70.043-900.
Fonte: Canal Rural (acessado em 21/06/10)