Produção de gado confinado no Brasil pode recuar até 8,8%

A produção de gado confinado no Brasil continua em queda. De acordo com o segundo levantamento da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), a sinalização é para uma retração de 8,8% na produção. A primeira sondagem, realizada em maio deste ano, mostrava queda de 5,89% no volume de gado produzido pelos confinamentos em 2010.

Ainda de acordo com o estudo elaborado pela Assocon, o grupo dos grandes confinamentos ainda é o mais prejudicado pela situação que envolve a escassez de oferta de animais para engorda. Entre os grandes confinamentos que dependem de compra, parcerias ou aluguel de currais para preencher seu confinamento com gado, as metas de produção estão cumpridas em 60%.

Segundo Bruno Andrade, zootecnista da Assocon e responsável técnico pela pesquisa, essa situação abre a possibilidade para que os próximos levantamentos apresentem queda ainda maior no volume de gado a ser produzido pelos confinamentos em 2010. “Os 40% restantes da meta de produção desses confinamentos podem não ser atingidos, diminuindo ainda mais a produção total de 2010 da Assocon”, destaca.

A pesquisa da Assocon ainda quis saber do pecuarista quanto ele está pagando pelo boi magro em sua região e qual o limite de preços que está disposto a pagar por essa categoria. Em todas as praças pesquisadas, a compra é feita quase no limite em que o pecuarista estaria disposto a pagar, estreitando assim sua margem.

O levantamento mais uma vez foi realizado em parceria com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), que fez o mesmo tipo de pesquisa com os pecuaristas do Estado. O resultado aponta uma queda de aproximadamente 16% no total a ser produzido pelos confinamentos mato-grossenses em 2010, em relação a 2009 no Mato Grosso.

Para Andrade, com a demanda interna forte, exportações recuperadas e a diminuição na oferta de boi gordo para o abate no segundo semestre, por conta dessa provável redução dos confinamentos, o setor espera uma recuperação nos preços da arroba bovina, uma vez que é possível ter uma transferência de margem do varejo para os outros elos da cadeia.

A Assocon ouviu, entre 12 de julho e 2 de agosto, mais de 50 confinadores associados distribuídos pelos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraná, Rio, Minas, Bahia e Pará.

Fonte: DCI (acessado em 05/08/10)

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