Marrecos são atração do Parque Maria Angélica em São Pedro (SP)

Pequenos ou grandes, magros ou gordos, coloridos ou de uma só cor. A aparência não tem tanta importância quando se trata dos amigáveis e engraçados marrecos que moram no Parque Maria Angélica Manfrinato, em São Pedro, interior de São Paulo. Barulhentos e sempre com fome, eles se tornaram a maior atração do local. Moradores e turistas ficam encantados com os animais.

Embora não seja recomendando pelos veterinários, as aves fazem a festa quando ganham um pedaço de pão, salgadinho e biscoitos das crianças que passeiam ao redor da lagoa. Adquiridos há pouco tempo pela Secretaria do Meio Ambiente, o ponto turístico conta com 50 marrecos de diferente espécie.

“Nosso objetivo foi trazer mais vida ao parque. Pelo número de moradores e turistas que passam por lá, pelo menos para tirar fotos, acreditamos que alçamos o que foi proposto”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Marcelo de Camargo Covizzi.

Como a maioria dos visitantes, a empresária Ana Paula Cintra, 42, de São Paulo, disse que estava encantada pelos animais, porém, não sabia se eram patos, gansos ou marrecos. “O guarda me falou que são marrecos, pois têm uma diferença anatômica no bico se comparados com os outros”.

Depois de tirar várias fotos, a empresária fez uma comparação entres os parques do interior e de uma cidade grande. “Particularmente, acredito que se colocassem essas aves num parque público em São Paulo, não sobraria uma no dia seguinte”, diz.

Segundo Viviane Aparecida Cipriano, 36, os bichinhos realmente deram mais vida e alegria ao parque. Para ela, não tinha muita graça passear ao redor do lago para ver apenas peixes. “Os marrecos são engraçados. Vêm comer nas mãos das crianças, fazem barulho, até brigam entre eles por um pedaço de pão”.

Com duas filhas e um sobrinho, a enfermeira Cleide Matias, 41, de Piracicaba, acha lindo quando os marrecos se misturam na lagoa com os pedalinhos em forma de cisnes.

Ao contrário do que muitos pensam, alimentar os marrecos com guloseimas não é nada saudável. De acordo com o veterinário João Luz de Albuquerque, esse tipo de comida pode provocar irritações no sistema digestivo da ave, resultando em constantes diarréias. “Esse tipo de animal só deve comer ração ou milho. Fora isso, nada mais é recomendado”. Os animais são alimentados duas vezes por dia com ração de galinha.

Os marrecos têm uma relação de parentesco tão próxima aos patos que são classificadas como membros da mesma família, a Anatidae. Em comum, patos, gansos, marrecos e cisnes têm a capacidade de flutuar sobre a água e a habilidade para nadar. Eles gostam de andar em bandos e, em cativeiro, são capazes de viver até 50 anos. Além de serem criados para ornamentação, alguns são usados como animais de guarda, pois soltam ruídos estridentes quando percebem a chegada de estranhos ao lugar onde moram.

Fonte: Gazeta de Piracicaba (acessado em 31/08/10)

Relacionadas

Imagem de freepik
Imagem de mulher sorridente segurando telefone ao lado dos dizeres: Semana do Zootecnista. Inscreva-se.
homem careca de cavanhaque usando jaleco branco e escrevendo em uma pasta, dentro de um curral.
mão colocando envelope rosa dentro de uma urna de votação de papelão.

Mais Lidas

Diagnóstico por imagem é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV
Crédito: Acervo CRMV-SP
Notebook com a tela inicial da Solução Integrada de Gestão do CRMV-SP (SIG CRMV-SP)
Responsável técnico é a figura central que responde ética, legal e tecnicamente pelos atos profissionais da empresa
Crédito: Freepik
Em São Paulo, a primeira instituição destinada ao ensino da Veterinária teve origem no Instituto de Veterinária, nas dependências do Instituto Butantan, no ano de 1919 Crédito da foto: Acervo Histórico/FMVZ-USP

Contato

(11) 5908 4799

Sede CRMV-SP 

Endereço: Rua Apeninos, 1.088 – Paraíso – CEP: 04104-021
Cidade: São Paulo

Newsletter

Todos os direitos reservados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo – CNPJ: 50.052.885/0001-40