Donos de cães jovens e filhotes devem manter a atenção redobrada com a vacinação de seus animais. Como o sistema imunológico dos bichinhos ainda não está totalmente desenvolvido, eles ficam ainda mais susceptíveis a contrair doenças, muitas delas, fatais. Uma das viroses mais contagiosas é a parvovirose canina, que ataca principalmente o sistema digestivo.
De acordo com o diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, Mário Marcondes, o contágio acontece quando o cão entra em contato com as fezes de animais contaminados, podendo levá-lo, inclusive, a óbito em poucos dias. “O animal apresenta um quadro grave de vômito, desidratação e diarreia, muitas vezes, com sangue e em jatos”.
Segundo o veterinário, para tratar a doença é recomendada a fluidoterapia. Ela serve para controlar a desidratação e corrigir o Ph sanguíneo, e exige a internação do animal em uma unidade de terapia intensiva (UTI). É indicado ainda o uso de medicação para cessar o vômito e proteger a mucosa intestinal. Após o tratamento, o cão volta a ganhar peso e não apresenta sequelas.
A vacinação é a única forma de prevenção do problema. Recomenda-se que o filhote receba a primeira dose da vacina contra a parvovirose canina 15 dias após o desmame. A dose precisa ser repetida mais duas vezes, depois de 30 e 45 dias, além de anualmente após adulto.
O vírus da doença é extremamente resistente e pode permanecer no ambiente por até um ano. Portanto, tanto a vacinação do animal recuperado quanto a desinfecção da residência são recomendados. Caso o pet venha a óbito, não é recomendado que o dono adquira um filhote ou cachorro jovem até que a casa esteja totalmente livre do vírus.
Fonte: Pet Mag (acessado em 10/11/10)