São Paulo dá início à prevalência da brucelose e tuberculose bovina

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, iniciou a capacitação de médicos veterinários e técnicos de apoio agropecuário para executar o estudo de prevalência da tuberculose e da brucelose no rebanho bovino e bubalino do Estado. Esses profissionais serão capacitados para realizar a colheita de sangue para análise da brucelose e aplicação da tuberculina para verificar a incidência da tuberculose.

O último estudo da prevalência para a brucelose foi realizado no Estado em 2001 e apresentou como resultado a prevalência de 9,7% em propriedades e 3,8% em animais. Para a tuberculose, esta é a primeira prevalência a ser realizada. Segundo o médico veterinário responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e da Tuberculose, Heinz Otto Hellwig, o objetivo é conhecer a ocorrência e a incidência das duas doenças no Estado para traçar as políticas sanitárias e escolher as melhores estratégias nas ações, com vistas à erradicação.

O diretor da Defesa Sanitária Animal da CDA, João Carlos Renofio Hoppe, explica que o estudo será feito com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As orientações serão repassadas pelo professor titular da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), José Soares Ferreira Neto. A USP faz parte do comitê consultivo do Mapa que promove o estudo.

As equipes treinadas começam a trabalhar na colheita de amostra de sangue para diagnóstico da brucelose e na inoculação de PPD bovino e aviário para teste da tuberculose. Os dados obtidos nos testes serão lançados em um programa informatizado para análise dos resultados, feita com base em dados matemáticos estabelecidos pela FMVZ para serem validados pelo Mapa.

“O estudo tem como objetivo acompanhar o andamento do programa e julgar racionalmente se há necessidade de fazer correções”, afirma o professor Ferreira Neto, que coordena o Centro Colaborador do Ministério para Saúde Animal.

O Instituto Biológico (IB), ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), também da Secretaria de Agricultura, participa do estudo. As pesquisadoras Eliana Roxo e Vera Curci são as responsáveis por transferir as informações técnicas e instruções sobre as colheitas e inoculação da tuberculina, bem como os procedimentos necessários para que o material colhido esteja em conformidade com as normas internacionais. Todas as análises sorológicas de brucelose serão realizadas pela pesquisadora do próprio IB, Lília Paulin.

Para a realização do estudo, o Estado foi dividido em sete macrorregiões. A primeira capacitação, realizada de 15 a 17 deste em Araçatuba e Andradina, abrangeu três macrorregiões que envolvem 21 regionais de defesa. O próximo treinamento será realizado com as outras quatro, que totalizam 19 regionais.

Fonte: Portal do Agronegócio (acessado em 11/11/10)

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