Resistir à carinha fofa de um filhote pode ser praticamente impossível. Isso acaba motivando muitos a escolherem um cãozinho ou bichano para presentear alguém querido. O desejo de acertar e, ao mesmo tempo, de ser criativo, faz com que alguns cogitem dar um filhote, algo que pode ser um grande acerto, mas também pode se transformar em um erro se não houver bom senso por trás da decisão.
Como avaliar se um bichinho pode ser um bom presente? Primeiramente, é preciso verificar se a pessoa realmente deseja, e tem disponibilidade e condições financeiras para cuidar do pet.É importante lembrar que trata-se de um presente para muitos anos. “Bicho não é descartável”, diz a médica veterinária da PremieR Pet, Keila Regina de Godoy. Acompanhe a seguir as dicas dadas pela especialista.
Perfil do dono
É fundamental saber se o dono é adulto, criança ou idoso, quais os seus hábitos de vida e nível de atividade. Deve haver sintonia entre o bicho e o proprietário, ou seja, eles devem ter o mesmo ritmo de vida. Temperamentos parecidos permitem que bicho e dono se tornem companheiros. Por isso, nem sempre o animal mais bonitinho é o mais adequado.
Tamanho do pet
O porte do animal é outro aspecto que merece atenção. Animais grandes precisam de espaços maiores. Idosos e crianças pequenas podem ter dificuldades em se adaptar com animais de maior porte se não houver adestramento. No caso de crianças, é importante educá-las para lidar com o animal e evitar comportamentos inadequados, como brincadeiras agressivas.
Tempo
Não é uma boa ideia presentear com um cão uma pessoa que passa todo o tempo fora de casa. O animal se sente sozinho, mesmo aquele de temperamento mais tranquilo e menos dependente. Nesse caso, vale cogitar outra espécie de animal, como o gato, que é um pet de hábitos sanitários práticos, silencioso, independente e noturno. Naturalmente, ele tende a despertar para brincadeiras após as 18h, horário mais compatível com quem trabalha fora o dia todo.
Condições do animal
Decidida qual será a raça ou espécie, é hora de tomar cuidado na aquisição. Evite adquiri-los em feiras em vias públicas e procure um canil de boa procedência. Esteja atento às instalações, à conservação e à higiene. Também é válido pedir para conhecer os pais do filhote.
Saúde e higiene
Para se certificar de que o animal está em boas condições de saúde, verifique se não há secreção nasal, ocular, espirros e tosses. Informe-se também se o filhote foi vacinado e vermifugado. É de extrema importância ainda que o proprietário leve o bichinho em um veterinário de confiança. O profissional será o “pediatra” dele durante toda a vida.
Fonte: Pet Mag (acessado em 07/12/10)