Acidente com os pets durante viagens não são raros. O caso ocorrido na última sexta-feira (10), no aeroporto de Congonhas, quando um cão da raça pinscher escapou do colo de sua dona enquanto ela tentava colocá-lo no carro e correu para a pista do aeroporto ganhou até mesmo destaque internacional. Para prevenir tais situações, é importante fazer um extenso planejamento antes de tirar férias com o amigo peludo e seguir à risca as recomendações durante o passeio.
Quem viaja de avião deve pesquisar com antecedência a documentação necessária para o pet. Em viagens nacionais, o tutor deve levar a carteira de vacinação e um atestado de saúde do animal, que pode ser dado por um veterinário. Esse atestado dura apenas sete dias, por isso o proprietário pode ter que consultar um novo veterinário antes de retornar para a cidade de origem. Viagens internacionais precisam de ainda mais cuidados. “Dependendo do país, podem pedir sorologia para raiva. Nesse caso, é bom falar com o consulado antes de viajar”, diz a diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, Fernanda Fragata.
A maior parte das companhias aéreas exige que os animais sejam levados em uma caixa de transporte, no compartimento para carga viva do avião. “Muitos cães não estão habituados com a caixa de transporte e se estressam ainda mais na viagem. Por isso, é importante acostumar o cão ou gato com a caixa antes do dia do embarque”, afirma Fernanda.
Atualmente não se exige mais que os animais sejam sedados para viajar. Mas, segundo a veterinária, é importante conversar com o médico veterinário do pet para decidir se é o caso de dar algum medicamento ou até mesmo fitoterápicos para tranquilizá-lo.
Nas viagens de carro, a burocracia é menor. Ainda assim, a carteira de vacinação e o atestado de saúde são obrigatórios. A melhor opção para acomodar os pets no carro é a boa e velha caixa de transporte. Quem preferir que o cão viaje no banco deve adquirir um cinto de segurança especial.
Muitos animais ficam enjoados ao viajar. Por isso, é desaconselhado alimentá-los duas horas antes de pegar a estrada. Em trajetos com mais de quatro horas, a pausa para o xixi e a esticada das patas também é obrigatória.
Fonte: Época SP (acessado em 16/12/10)