Especialistas alertam para os problemas enfrentados por animais domésticos durante o verão

Durante o verão, o sol e as altas temperaturas nos levam a usar roupas mais frescas e até mesmo aumentar a quantidade de banhos por dia. Mas e quanto aos nossos companheiros de quatro patas, cheios de pêlos? Como lidar com as agressões das altas temperaturas sobre eles?

Nesta época do ano, é normal que os pêlos de cachorros e gatos caiam, pois é o período que os animais possuem para renová-los. Durante o inverno, eles são necessários para manter os pets aquecidos. Mesmo assim, a temperatura corporal dos animais costuma ser maior que a dos seres humanos. Então se recomenda mantê-lo com os pêlos curtos, aumentar a quantidade de banhos e deixar sempre a vasilha com água para eles beberem.

A advogada Rosane Pastorello, dona de dois poodles, redobra os cuidados com seus cachorros no verão. “A água dos meus cachorros é sempre gelada e a comida é apenas ração, sem carne misturada. Tenho que deixar o ventilador ou o ar condicionado ligados, e eles adoram tomar sorvete e água de coco”, conta.

A médica veterinária Raquel Benevides conta que os animais transpiram pela língua, e essa é a razão de ficarem ofegantes no calor. “Por isso, eles precisam estar sempre em lugar fresco. Nessa época, o que mais recebemos são casos de doenças de pele por conta do calor, parvovirose, com incidência de 80% de mortes, e a gastrenterite decorrente da alimentação”, afirma.

Assim como os seres humanos, os animais também se beneficiam de uma alimentação saudável e leve para evitar problemas de congestão. As caminhadas e passeios devem ser feitas sempre em horários em que o sol esteja mais baixo, como o começo da manhã ou o fim da tarde.

Os passeios podem ser feitos em calçadões e parques, e o tutor deve estar atento ao recolhimento das fezes dos pets, ainda mais por ser uma época em que as pessoas andam descalças. Nunca se deve deixá-los próximos à areia ou água do mar. “Animais devem ser mantidos fora das praias, para que o local não seja contaminado e desencadeie várias doenças”, alerta a analista ambiental do Laboratório de Análises e Parâmetros Ambientais do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Márcia D’Isep.

Fonte: ES Hoje (acessado em 20/01/11)

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