Em maio devem ser imunizados contra febre aftosa os rebanhos de 23 Estados brasileiros e do Distrito Federal. A mudança este ano é que cinco Estados vão vacinar apenas parte do rebanho.
Vacinam todo o rebanho os estados da região Norte, Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Tocantins. No Nordeste, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. No Centro-Oeste, Goiás e o Distrito Federal. No Sudeste, Minas Gerais e Rio de Janeiro e na região Sul, o Rio Grande do Sul.
Vacinam apenas os animais com idade até 24 meses os Estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Sudeste, São Paulo e Espírito Santo e no Sul do País, o Paraná.
Em Mato Grosso do Sul, o criador Gustavo Jardim aproveitou o início da campanha para imunizar logo o rebanho de 800 cabeças. Ele deve levar aproximadamente 15 dias para vacinar todas.
Na hora de comprar as doses, Gustavo foi surpreendido pelo preço, gastou R$ 1200 com as vacinas, bem mais que na última etapa. Nas lojas de produtos veterinários, a dose do medicamento está sendo vendida entre R$ 1,40 e R$ 1,60. Neste mesmo período do ano passado, o custo da vacina era R$ 1,20.
O reajuste foi de mais de 30%. Laboratórios alegam que o aumento é em função do investimento e dos custos de aprimoramento para vacinas mais eficientes.
A primeira etapa da campanha vai até o dia 31 de maio para os animais criados no planalto e nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, onde era a zona de alta vigilância sanitária. No Pantanal, os pecuaristas terão mais 15 dias de prazo para vacinar o gado.
A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal vai disponibilizar mais de cem mil doses para as propriedades em situação de risco como assentamentos, aldeias indígenas e periferia das cidades.
O pecuarista precisa também registrar o gado no órgão de defesa sanitária para atualizar a idade e o número de animais na propriedade. Ele recebe uma declaração de estoque e deverá entregar o documento na Agência Fiscal do Estado até o dia 15 de junho.
A medida, segundo o governo, é para implantar um cadastro único com informações fiscais e sanitárias do rebanho.
Fonte: G1 (acessado em 02/05/2011)