O conhecimento acadêmico aproxima Concórdia, em Santa Catarina, e Piracicaba, no interior paulista, distantes 852 quilômetros uma da outra. As duas cidades abrigam, respectivamente, a unidade da Embrapa Suínos e Aves e a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), parceiras na elaboração de estudos genômicos em aves há 12 anos.
Juntas, as instituições desenvolvem o Projeto Brasileiro do Genoma da Galinha, que pretende mapear os loci (locais fixos em um cromossomo onde está localizado determinado gene) controladores das características quantitativas (QTL) de interesse econômico para a avicultura nacional.
“Iniciamos essa pesquisa em uma época em que o genoma da galinha doméstica nem tinha sido sequenciado”, afirma a pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves e precursora do projeto, Mônica Ledur.
Dentro da Esalq, as pesquisas foram capitaneadas pelo professor titular do Departamento de Zootecnia Luis Coutinho. Uma delas, conduzida pela pesquisadora Fernanda Eliza de Jesus Silva e orientada por Millor Fernandes do Rosário, procurou responder ao questionamento: “será que existe diferença se o QTL for mapeado na população TCTC ou CTCT”? Para tentar responder a essa questão os pesquisadores do Departamento de Biotecnologia Molecular do Departamento de Zootecnia (LZT) aplicaram o mapeamento simultâneo. Ou seja, uniram os dados fenotípicos e genotípicos das duas populações.
A reportagem sobre o Projeto Brasileiro do Genoma da Galinha faz parte do conteúdo da edição de julho da Revista do AviSite.
Fonte: Avisite (acessado em 26/07/2011)