Benefícios do mel dependem da flor de origem

Ele já foi usado para conservar alimentos, manter múmias e mortos que haviam sido embalsamados em bom estado e até prescrito como remédio. As propriedades do mel são conhecidas pela medicina popular há milhares de anos. Mas agora uma série de estudos parece mostrar que essa delícia, um alimento dos mais nutritivos, tem mais superpoderes do que até então se imaginava.

Formado por uma série de açúcares – entre eles a frutose, a sacarose e a glicose –, vitaminas (A, C e muitas do grupo B), aminoácidos – os tijolos que formam as proteínas –, enzimas, ácidos orgânicos, pólen de diferentes flores e minerais (como ferro, selênio, magnésio, cálcio e potássio), o fluido açucarado conta ainda com substâncias que funcionam como antibióticos naturais. Calcula-se que o alimento seja formado por mais de 180 componentes, que variam de acordo com o tipo de mel e a água. Ela compõe 17% do mel maduro. Ou seja, ele está longe de ser simples.

O aroma, o sabor e a cor variam muito. A cor depende das flores das quais o néctar é coletado. Assim como o vinho, cujo gosto depende da uva a partir da qual ele é feito, o sabor do mel depende da fragrância da flor. O fluido açucarado também pode ser conservado por um longo tempo, pois a abelha adiciona nele duas substâncias: o ácido fórmico, um ótimo conservante, e a inibina, excelente bactericida.

O Brasil é referência quando o assunto é mel. “Temos floradas exóticas em vários Estados. Mas os cinco tipos mais conhecidos são o de laranja, produzido na região de Bebedouro (SP); o de cipó-uva, que vem do Nordeste; o de assa-peixe, proveniente do Paraná; o de eucalipto, do Rio Grande do Sul; e o de vassourinha, encontrado em Minas Gerais”, enumera a professora do Departamento de Zootecnia da Faculdade Estadual de Maringá (PR), Lucimar Peres.

As funcionalidades de cada tipo de mel também são distintas. O de laranja ajuda a regular o intestino e é um tranquilizante natural, mesma função atribuída ao de cipó-uva. O de assa-peixe auxilia na tonificação do sangue e é calmante, enquanto o de eucalipto ajuda a combater a bronquite, a tosse e a asma. Já o de vassourinha melhora a circulação e ajuda a combater as temidas hemorroidas.

Fonte: Sport Life (acessado em 08/08/2011)

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