Não é todo dia que a metrópole ganha ares de interior. O produtor Léo Ferreira está feliz da vida. Com apenas dois dias de feira, o pecuarista já tem muito que comemorar. “Costumo dizer que uma exposição como a Feileite é a nossa vitrine. Todo o nosso trabalho do dia a dia no campo nós mostramos e temos o reconhecimento”.
De Alexânia, Goiás, Léo trouxe para a Feileite uma amostra do rebanho de 1.300 cabeças e exibe a genética que vem aprimorando há mais de dez anos. Um bom exemplo é a vaca Fécula, recordista mundial da raça gir, que produziu 53 quilos de leite por dia em um torneio.
Na Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite estão expostos mais de 2.200 animais das principais raças leiteiras, como holandesa, gir, jersey e simenthal.
A pecuária de leite brasileira passa por um período de mudanças, como as que ocorreram na pecuária de corte dez, 15 anos atrás. O setor está cada vez mais estruturado e os criadores têm se profissionalizado porque o mercado está extremamente favorável. A demanda por leite não para de crescer. “Existe uma relação direta com a melhoria de renda do brasileiro, que tem aumentado o consumo de lácteos e produtos de maior valor agregado”, explica o analista de mercado Rafael de Lima Filho.
É de olho neste setor que cerca de cem empresas participam da Feileite e apresentam aos produtores o que há de mais avançado em equipamentos, nutrição e genética.
Das pistas de julgamento sairão os grandes campeões da exposição. Animais de elite, que renderão bons negócios aos criadores que vieram de várias partes do País.
Fonte: G1 (acessado em 03/11/2011)