Os dados da educação médica veterinária no Brasil e seus desafios foram apresentados pelo presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, na tarde da quarta-feira (04), durante a 3ª Conferência Mundial sobre o Ensino da Medicina Veterinária, em Foz do Iguaçu (PR).

Com a apresentação de dados, Arruda enfatizou que quase metade das escolas de Medicina Veterinária das Américas se encontra no Brasil. Totalizam 207 instituições frente as 420 existentes no continente americano. Dentre as características para a garantia da qualidade do ensino, ele ressaltou a importância dos docentes, sistema de aprendizado, estatísticas curriculares, infra-estrutura, orçamento, entre outras.

Sobre o currículo, ressaltou a necessidade da flexibilidade para que novos temas possam ser inseridos, como bem-estar animal, cultura de peixes ou apicultura. “É imprescindível que as escolas observem as demandas sociais e do país para incentivá-las no aprendizado”, comentou.

Arruda também destacou o esforço da OIE em idealizar uma matriz básica de educação como padrão mínimo para o mundo. Ele acredita que, de acordo com as particularidades de cada país, é possível incentivar o desenvolvimento de temas específicos complementares. Também comentou a importância da certificação profissional como uma exigência de todo o mundo.

Por fim, Arruda apresentou a publicação “Estratégias de Ensino-aprendizagem para Desenvolvimento das Competências Humanísticas”, fruto do esforço do Conselho em incentivar reflexões sobre a educação e oferecer sugestões de técnicas para o ensino. A publicação está disponível em Português e Inglês na página inicial do Portal do CFMV, ao lado esquerdo.

Fonte: Portal do CFMV.