CREMESP responde ao Ofício enviado pelo CRMV-SP sobre esporotricose

Em 7 de fevereiro, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) encaminhou um ofício-resposta ao CRMV-SP, parabenizando pela iniciativa de sugerir um programa de controle e vigilância da esporotricose, e também informou que, após apreciação em Sessão Plenária da Casa, foi aprovado por unanimidade o apoio às medidas propostas pelo CRMV-SP, quanto ao controle dessa zoonose.

A esporotricose tem recebido destaque nos órgãos de saúde devido ao seu alto potencial epidêmico. Em virtude da identificação de casos de esporotricose em animais e humanos nas cidades de São Paulo, Diadema e Guarulhos e do conhecimento da epidemia no município do Rio de Janeiro (RJ), o CRMV-SP encaminhou um Ofício, no dia 6 de janeiro, para os principais órgãos da área da saúde, tais como: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), Ministério da Saúde e suas Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

No documento, é apresentada como sugestão a estruturação de um programa de vigilância e controle da esporotricose, como política pública de saúde em municípios e estados em que haja registros de casos confirmados em seres humanos e/ou animais. O programa deve ressaltar a importância de uma abordagem de forma a avaliar as necessidades das pessoas e animais afetados, bem como prevenir a transmissão para seres humanos e outros animais, evitar o abandono de animais doentes e a destinação inadequada dos cadáveres, incentivar a comunicação de casos ao serviço municipal de saúde e recomendar o tratamento dos animais ou a eutanásia quando não houver possibilidade terapêutica.

Em abril do ano passado, devido à grande incidência dessa zoonose em áreas urbanas, o CRMV-SP, por meio de sua Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária, realizou um evento com profissionais envolvidos na pesquisa e controle da esporotricose, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Pasteur e Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos. No evento, foram abordados os sintomas da esporotricose em animais e seres humanos, meios de transmissão e tratamento, assim como o trabalho que tem sido realizado no município de São Paulo para ajudar no controle da zoonose.

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