Pesquisa com imagens térmicas mostra níveis de excitação de cães durante contato com pessoas

Uma pesquisa conduzida pela Nestlé Purina PetCare Co. confirmou que os cães, assim como as pessoas, tornam-se ruborizados quando estão alegres e excitados. As descobertas, de acordo com a pesquisadora de comportamento da Purina, Ragen T.S. McGowan, ilustra como as ligações humano-animais funcionam nas duas vias, iluminando as vidas de pessoas e animais.

“Os pesquisadores sabiam, há anos, como avaliar os estados negativos, como estresse e ansiedade em animais”, disse ela. No entanto, sabia-se menos sobre como medir estados positivos como felicidade e excitação.

McGowan e sua equipe usaram câmeras térmicas ou infravermelhas para examinar como um estímulo externo pode gerar emoções de alegria em cães. As câmeras mediram as flutuações de temperatura nos cães, orelhas e coxins das patas dos cães, à medida que o sangue fluía para essas áreas.

“Imagens térmicas têm sido amplamente usadas em estudos de bem-estar animal para avaliar cavalos de corrida, por exemplo, ou para ver como certas condições afetam o nível de estresse de animais de produção. Essa é uma das primeiras vezes em que está sendo usada para medir respostas positivas nos animais de estimação”, afirmou McGowan.

Parte do estudo envolveu pessoas sem conexão com um grupo de cães de abrigo, sentando e brincando com eles por 15 minutos. Os cães mostraram emoções muito positivas conforme medido pelas imagens térmicas. “Os animais nem sempre retratam fisicamente o que está ocorrendo internamente. Você pode colocar um cão-guia sozinho em uma sala vazia e ele pode sentar parecendo calmo e relaxado, porque ele foi treinado para isso, mas na verdade ele pode estar realmente estressado, porque não está com seu proprietário. Por outro lado, você pode colocar um cão de estimação sozinho na mesma sala e ele pode andar pelo cômodo parecendo mais agitado, mas de fato, pode estar feliz sozinho e explorando. Ao identificar indicadores internos do que acontece emocionalmente com os cães, buscamos aumentar nosso conhecimento das formas mais benéficas para interagir com eles”.

Fonte: Portal Nossa Matilha.

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