Comunicado: notificação sobre febre amarela

Desde 2016, o vírus da febre amarela voltou a circular nas regiões norte e
noroeste do Estado de São Paulo. A doença viral, transmitida por meio da picada de mosquitos contaminados (Haemagogus e Sabethes), afeta tanto seres humanos quanto macacos, em particular os bugios (Alouatta sp.), que são extremamente
sensíveis ao vírus, apresentando uma alta taxa de letalidade quando infectados.

Até o momento foram confirmadas laboratorialmente 16 fatalidades entre macacos, além de um caso humano no município de São José do Rio Preto. Diversas ocorrências não puderam ser confirmadas laboratorialmente ou ainda estão em análise.

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra febre amarela para pessoas que habitam em regiões de risco, que vão viajar para locais afetados pelo surto ou que já tomaram a dose há mais de dez anos. As principais localidades em que a vacina é indicada são as regiões de matas e rios dos seguintes locais: todos os Estados da Região Norte e Centro-Oeste; estado do Maranhão; sudoeste do Piauí; oeste e extremo-sul da Bahia; estado de Minas Gerais; regiões norte e
noroeste de São Paulo; norte do Espírito Santo; e na região Sul dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A vacina contra febre amarela tem eficácia superior a 95% e os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dias após a aplicação da dose. O uso deverá ser avaliado por médicos para pessoas com 60 anos ou mais, em mulheres que estejam amamentando, pacientes com imunodeficiência e com outras patologias. É contra indicada para gestantes.

A vacina é eficaz e segura, entretanto, algumas reações podem ocorrer, como febre, dor local, dor de cabeça e no corpo. A medicação pode ser tomada em qualquer posto de saúde.

Para mais informações sobre a febre amarela, acesse o site do Ministério da Saúde: goo.gl/44oRyb

Colabore

Macacos doentes ou mortos podem servir como sentinelas na detecção precoce dos locais onde o vírus está circulando e contribuir para a identificação de regiões e municípios nos quais deveriam ser intensificadas as ações de prevenção e controle, evitando o contágio de pessoas.

Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde conta com a colaboração de todos. Caso seja encontrado ou relatado registro de macaco doente ou morto, em qualquer estágio de decomposição (inclusive ossadas), deve-se informar imediatamente o
Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” por meio do site (http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/) ou pelos telefones: (11) 3066-8296 (Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância
Epidemiológica, de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas) ou 0800-555466 (Plantão Médico do Centro de Vigilância Epidemiológica, aos finais de semana e feriados).

Informações como data do registro, espécie de primata não humano,
número de animais e município são muito importantes e devem
ser indicadas caso estejam disponíveis. Qualquer pessoa pode fazer essa comunicação.

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