Por meio de uma parceria inédita com o Colégio Brasileiro de Anestesiologia Veterinária (CBAV), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) lança o primeiro código de conduta de uma especialidade veterinária. Trata-se de material orientativo que tem como objetivo contribuir com o estabelecimento de padrões para a atuação dos profissionais da área.
O documento foi escrito pelos médicos-veterinários Rosemary Viola Bosch, conselheira e presidente da Comissão de Responsabilidade Técnica (CRT) do Conselho; Silvia Renata Gaído Cortopassi, presidente do Colégio Brasileiro, e Francisco José Teixeira Neto, vice-presidente do CBAV.
Os princípios apresentados no Código não são leis, mas referências de conduta que são esperadas dos profissionais que se dedicam à especialidade. “As informações são objetivas e de fácil compreensão, de forma que o anestesiologista veterinário saiba como se comportar perante o animal, o tutor e os demais colegas de trabalho”, afirma Rosemary.
Silvia Renata lembra que a elaboração do documento só foi possível após inúmeras reuniões e consultas realizadas junto aos profissionais dedicados a Anestesialogia Veterinária. “Buscamos atender aos anseios da comunidade profissional. A parceria entre o CBAV e o CRMV-SP vem para somar e dar maior visibilidade às inúmeras questões éticas relativas à prática da especialidade”, reforça a presidente do Colégio Brasileiro.
Princípios éticos
Dentre as orientações disponíveis no documento está a conduta do anestesiologista veterinário nas mídias sociais e outros meios de divulgação eletrônica e impressa. “Mais do que servir como guia, este código objetiva unir os bons profissionais dentro dos mais elevados princípios éticos que devem nortear a nossa profissão”, disse o médico-veterinário Francisco José Teixeira Neto, vice-presidente do CBAV.
Mário Eduardo Pulga, presidente do Conselho na gestão 2015-2021, lembra que o documento é mais um material orientativo que está sendo entregue aos profissionais mesmo durante o período da pandemia de Covid-19. “É parte integrante da estratégia de priorização de ações educativas de prevenção à ocorrência de infrações éticas. E fruto do trabalho incansável e do compromisso que temos com as boas práticas e o exercício profissional com ética.”