O presidente do CRMV-SP, Odemilson Donizete Mossero, e o presidente da Comissão Técnica de Agronegócio e secretário-geral da autarquia, Fernando Gomes Buchala, participaram, na última terça-feira (12/04), da solenidade de abertura do Simpósio sobre Riscos da Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC) no Brasil.
O evento foi realizado pela Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) e pela WPSA-BR, divisão brasileira da World’s Poultry Science Association, entidades sem fins lucrativos. Totalmente on-line e gratuito, o simpósio contou com patrocínio do CRMV-SP e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e foi assistido por cerca de 300 profissionais.
O presidente do CRMV-SP, Odemilson Donizete Mossero, enalteceu os temas debatidos no evento e a importância do Regional apoiar iniciativas como esta. “São doenças muito importantes, que sempre estiveram em pauta e que necessitam de cuidado do País e dos profissionais, visando garantir produtos com a qualidade sanitária necessária. Destacando que a influenza aviária nunca ocorreu no Brasil e torcemos para que continue assim com a vigilância e atenção veterinária”, afirma.
De acordo com o presidente da Comissão Técnica de Agronegócio do CRMV-SP, Fernando Gomes Buchala, o evento foi idealizado de forma emergencial, visto a situação de Influenza Aviária no mundo e o caso recente no continente americano, confirmado no mês de fevereiro em uma propriedade dos Estados Unidos.
Capacitação como fator de sucesso
Buchala destaca que o Brasil tem condições de criar, implantar e monitorar estratégias de biosseguridade que visem bloquear a entrada de agentes com potenciais impactos econômicos para a avicultura. “Eventos como esse colaboram para que os profissionais estejam atualizados sobre a situação epidemiológica das doenças e possam colaborar com os programas de controle.”
Com 11 médicos-veterinários palestrando, o simpósio abordou temas como a definição das epidemiologias, restrições ao comércio de produtos, impactos econômicos, métodos de diagnósticos e estrutura laboratorial, monitoria e prevenção, fatores de risco, contingência e gerenciamento de crise.