Comissão de Medicina Veterinária de Desastres do CRMV-SP participa de primeiro simulado da Defesa Civil envolvendo animais

Cenário de deslizamento foi recriado na cidade de Mairiporã para treinamento das equipes de 17 municípios de todo o Brasil
Texto: Comunicação CRMV-SP / Foto: Defesa Civil do estado de São Paulo / Secretaria do Meio Ambiente de Mairiporã

O primeiro simulado da Defesa Civil no estado de São Paulo envolvendo animais contou com a participação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), por meio da Comissão Técnica de Medicina Veterinária de Desastres e Resgate Técnico Animal, no dia 20 de setembro, na cidade de Mairiporã, São Paulo.

Estavam presentes o presidente da Comissão, Leonardo Maggio de Castro, e os integrantes, Esther Espejo e Claudio Zago Junior, assim como quatro membros do Grupo de Estudos em Resgate Técnico Animal (Gerta) da Universidade de Sorocaba (Uniso), que apoiaram a ação do CRMV-SP em todo o simulado, bem como os representantes da Defesa Civil estadual, o coronel Henguel Pereira, o major Vagner Martins e a capitã Lidiara Lenarduzzi, que agradeceram a presença do Conselho. Da prefeitura de Mairiporã, participaram José Eduardo Victorino, secretário municipal do meio ambiente; Adryana Suba Brasil, coordenadora de causa animal da Secretaria do Meio Ambiente; e a médica-veterinária diretora da Vigilância de Zoonoses, Tathiana Ceconello.

Foi praticada a simulação de deslizamento com envolvimento de vítimas humanas e animais. “Nessa situação, tínhamos alguns manequins que simulavam animais domésticos e também alguns animais silvestres. Os bombeiros, os primeiros a serem acionados, fizeram a varredura do local, com o resgate das pessoas e a identificação de vítimas animais, e acionaram a equipe de resgate veterinário do CRMV-SP junto ao Gerta da Uniso”, conta Leonardo Maggio. “Nós fizemos a entrada na zona quente do incidente, fazendo o processo de resgate e retirando as vítimas animais, e levando até uma zona morna, onde foi confeccionado um posto médico-veterinário avançado que servia como base para recebimento, triagem e encaminhamento desses pacientes.”

A ação é resultado de parceria entre o CRMV-SP e a Defesa Civil do estado de São Paulo, e marcou a primeira atividade conjunta prática após a assinatura do termo de intenções entre os órgãos. Também participaram integrantes de diversas secretarias do município de Mairiporã, a Defesa Civil de 17 municípios, da Polícia Militar (PM) do estado de São Paulo da área, de concessionárias de serviços, do Corpo de Bombeiros da região, bem como o comando de aviação da PM da região.

“O exercício foi todo feito em conjunto com o Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil. Nós fizemos o resgate total de 5 vítimas animais simuladas por manequins, com atendimento de resgate utilizando técnicas, equipamentos e treinamento anterior. A equipe fez, ainda, um simulado extra, com um manequim de equino caído num leito de rio”, contou o presidente da Comissão do CRMV-SP. Representantes de outras instituições e de ONGs estavam presentes no treinamento.

Reunião prévia e experiência

Anteriormente ao simulado, foi feito contato pela Defesa Civil do estado de São Paulo com a Comissão do CRMV-SP e realizada uma reunião, junto à secretaria do Meio Ambiente de Mairiporã, para alinhamento e planejamento sobre como seria conduzida a atividade, considerando o cenário, composto por um ponto sensível e crítico da cidade de Mairiporã para situações reais, em época da chuva, e os atores envolvidos, de diferentes órgãos estaduais, municipais e não governamentais.

Para o presidente da Comissão de Medicina Veterinária de Desastres e Resgate Técnico Animal do CRMV-SP, Leonardo Maggio, o simulado marcou a primeira ação após a assinatura do termo de intenções entre a Defesa Civil e o Regional, e foi de grande utilidade para que pudessem ser identificados os pontos de vulnerabilidade e que precisam ser melhorados em situações reais, iniciando um processo de padronização. “Entre os objetivos para o simulado ter sido realizado foi de que todas as autoridades, todos os envolvidos, pudessem saber o seu papel e estivessem treinados. Não só de maneira teórica, mas também prática, pois chegamos muito próximos ao que seria uma situação real”, considerou.

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