A produção de frangos de corte nos países de clima tropical se depara com grande um desafio durante os períodos quentes do ano, o stress por calor. Lotes de frangos de corte submetidos a temperaturas acima da zona de conforto apresentam desempenho deficiente e maiores taxas de mortalidade. O consumo de ração diminui e parte da energia que deveria ser usada para formação de carne é desperdiçada para dissipação do excesso de calor corporal, resultando em aves com crescimento atrasado e em perdas econômicas para o produtor.
Segundo a gerente técnica para avicultura da Phibro, Maria Aparecida Melo de Almeida, o stress por calor ocorre com maior frequencia quando temperaturas ambientes acima da zona de conforto das aves associam-se a uma alta umidade relativa do ar, dificultando a dissipação do calor acumulado pelo organismo. “As aves respondem a essa condição de stress com mecanismos fisiológicos para eliminar o excesso de calor. Como consequência disso, ocorrem significativas perdas de produtividade”, afirma ela.
Para Maria Aparecida, os processos de melhoramento genético dos frangos de corte trazem como benefício maior produtividade. As aves resultantes de tais melhoramentos possuem um metabolismo mais intenso. Isso gera maior produção de calor e, em determinadas condições, leva à perda de produtividade. “Mesmo que nossos produtores atualmente tenham instalações de bom nível e proporcionem um manejo adequado aos frangos de corte, dificilmente deixam de ter problemas com os efeitos negativos do stress causado pelo calor”, explica.
Fonte: Avicultura Industrial (acessado em 17/09/10)