A quantidade de cachorros abandonados nas ruas de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra impressiona. Além de estarem vulneráveis a doenças, os animais são sujos e maltratados. Para quem gosta de pets, vê-los andando sem rumo pelas ruas não é nada fácil.
Os Centros de Controle de Zoonoses dessas cidades fazem um trabalho preventivo com as famílias para tentar reduzir a quantidade de animais nas ruas e o risco de doenças que eles podem transmitir. O coordenador de vigilância em saúde de Embu, Marcelo Monteiro Pinto, acredita que o abandono é o principal responsável pela presença de cães e gatos nas ruas. “O CCZ tenta evitar problemas que os animais soltos na rua podem causar, como mordedura e acidentes automobilísticos, por meio de ações educativas com os proprietários dos animais”, explica ele.
Segundo o coordenador, essas ações procuram alertar os proprietários para os perigos de manter os animais soltos, além de questões legais quanto à participação deles em acidentes. “Procuramos realizar palestras, exibir vídeos, distribuir panfletos e promover ações que incentivem o controle populacional pela castração”, afirma.
Quando os pets não possuem proprietário, são recolhidos às dependências do CCZ. Marcelo explica que esses animais não são sacrificados. Eles passam por uma avaliação veterinária para verificar seu estado de saúde e seu temperamento. “Após a avaliação, os animais são castrados e ficam à disposição para adoção”, explica.
Transporte
Cães e gatos devem ser conduzidos de forma segura nas ruas utilizando coleiras e guias ou caixas de transporte. O coordenador lembra também que o animal deve ser conduzido por pessoas com idade e força suficiente para controlar seus movimentos.
Fonte: Jornal na Net (acessado em 19/04/10)