O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Caraguatatuba está em reforma para melhorar a estrutura do prédio e das instalações dos animais. A obra envolve a reconstrução dos muros laterais, troca das grades e portões de proteção das baias, reestruturação do setor de veterinária e reorganização das áreas do canil.
Hoje o CCZ abriga cerca de 40 animais. A capacidade máxima é de aproximadamente 70, entre cães e gatos, filhotes e adultos. As baias comportam entre dois e cinco animais. O prazo de conclusão da obra é de 30 dias.
Três tratadores e um veterinário são responsáveis por cuidar dos animais. No período da manhã, eles limpam os abrigos, dão água e alimento e, ao longo do dia, mantêm a higienização do local. Nos fins de semana, um deles é escalado para manter a rotina.
Para alimentar todos os bichinhos, são necessários cerca de 30 sacos de ração para cães e quatro para gatos por mês, números que correspondem a 510 Kg de alimento. Os animais são diariamente soltos durante o período de higienização das baias, em uma área reservada, para que tenham mais espaço para correr e brincar.
Considerado mascote do canil, Cabeção mora há seis anos no CCZ. Ele é solto todas as noites para tomar conta do local. Avaliado como muito feroz para adoção, ele se tornou guardião e mascote. Mas apesar da fama, é carinhoso e dócil.
Alexandre Nardi é tratador e já adotou dois animais. Além das rotinas no CCZ, dá palestras sobre posse responsável em escolas de Caraguá. Segundo ele, é gratificante o resultado obtido nesses encontros. “Uma vez, fiz uma palestra em uma escola da Martin de Sá. Alguns dias depois, uma aluna veio ao CCZ para implantar o microchip em seu cão. O pai da menina foi ao centro depois de muita insistência dela. Foi bom ver que nosso trabalho surtiu efeito”.
Fonte: Diário de Taubaté (acessado em 01/07/10)