Cães com leishmaniose são sacrificados em Campo Grande

Centro de zoonoses diz que fez exames na maioria
dos cachorros.

Animais sadios recebem coleira que repele mosquito transmissor.

Um problema de saúde
está causando polêmica em Campo Grande. Cachorros que apresentam
leishmaniose estão sendo sacrificados. Na cidade, são cerca de 130 mil cães.
O Centro de Controle de Zoonoses diz que a maior parte deles fez exames para
diagnosticar a doença.
Os animais sadios ganharam uma coleira que repele o mosquito transmissor da
doença por seis meses. Já os que tiveram diagnóstico positivo (13%) devem ser
sacrificados.
A leishmaniose está presente em 20 estados. Em humanos, se não tratada, pode
matar porque afeta órgãos vitais, como medula, fígado e baço. Mas existe
medicação disponível na rede pública e a cura chega a mais de 90% dos casos.
Em Campo Grande,
o problema é que nem todos os moradores concordam em entregar o animal de
estimação doente para ser sacrificado.
O cachorro Chuchu tem até uma coleira para evitar a picada do mosquito e são
mais três cães na casa. Um desses cachorros teve o diagnóstico positivo da
leishmaniose, mas a família decidiu tratá-lo em vez de sacrificá-lo. “Até
hoje, ela usa a medicação, que ela toma todos os dias e é pelo resto da vida.
É de uso humano”, diz a farmacêutica Lilian Zortea.
Desde julho do ano passado, uma portaria do Ministério da Saúde proíbe o uso
de medicamentos para seres humanos em cães com a doença. “Quando você utiliza
no cão, você imagina um tratamento de diversos casos, vai adquirindo uma
resistência à própria leishmaniose e o ser humano, quando precisar, não vai
responder”, explica a diretora de vigilância da Secretaria de Saúde, Ana
Lúcia Lírio de Oliveira.
Nas clínicas veterinárias, a prevenção da doença é feita com vacinas.
Veterinários dizem que a eficácia é em torno de 98%. São três doses iniciais
e o animal tem de ser imunizado todos os anos.

Fonte: G1, acesso em 01/07/2009

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