Cães que fizeram história viram tema de livro

Já pensou como um
cachorro pode mudar o curso da história? Há provas por aí que não estão nos
registros oficiais. O mascote de Alexandre, o
Grande, não arredou o pé do campo de batalha e enfrentou um elefante persa
que partiu para cima de seu dono. Em Londres, a taça perdida da Copa do Mundo
de 1966 foi encontrada por um pet que farejou e descobriu um embrulho debaixo
de uma cerca.
Esses e outros episódios foram reunidos no livro "100 Cães que Mudaram a
Civilização" (ed. Prumo, 247 págs., R$ 29,90), do norte-americano Sam Stall,
46. O autor é um defensor dos animais. Vive em Indianapolis
com dois cães adotivos: um veterano terrier
recuperado de um canil e um pitbull abandonado pela
vizinha. Ele acredita na lealdade dos bichos."Você
já ouviu alguma história de um cão que tenha traído seu companheiro?",
pergunta Sam. "Só os humanos fazem isso."
A seguir, pets que reviraram a história com suas proezas.

Em órbita
A cadela Laika ganhou fama ao entrar em órbita para
cumprir os desejos do governo russo. Apertada num satélite, ela foi lançada
ao espaço em 1957, mas não resistiu ao frio e morreu. Na época, todos
aplaudiram a conquista. Fazia parte de uma estratégia para impressionar o
mundo e cutucar os EUA na briga espacial. Laika era
uma vira-lata e pesava seis quilos.

No divã
O chow chow do pai da psicanálise, Sigmund Freud, tinha o
hábito de ajudá-lo no consultório, entretendo os pacientes e avaliando o
caráter deles. O nome do exótico assistente era Jo-Fi.
Ele ficava na sala durante as sessões. Aproximava-se
quando percebia que o ambiente estava calmo. Os dois tinham um acordo. No
término da consulta, o bicho se dirigia à porta, avisando o dono sobre o fim
do expediente.

Amigo fiel
Sabe de onde vem a máxima de que o cão é o melhor amigo do homem? A sentença
foi proferida em um tribunal dos EUA. Old Drum, um cachorro ligeiro que acompanhava seu dono em
caçadas, foi baleado por um fazendeiro. Isso em 1869. A discussão foi
parar na corte. Para comover o júri, o advogado de defesa do animal soltou a
famosa frase.

A longa espera
A história de fidelidade acabou se comprovando no Japão. Um professor de
Tóquio e seu akita criaram laços tão fortes que uma
estátua de bronze foi erguida em homenagem a eles. Quando o dono morreu no
trabalho, o cachorro ficou esperando seu retorno na estação de metrô por 11
anos.

Antenados
A dupla de
estimação do compositor Richard Wagner era um caso à parte. Enquanto o músico
dedilhava seu piano, um deles ficava sentado no banquinho de orelha em pé. De acordo com a
reação do cachorro, Wagner sabia se estava agradando ou não. O outro bicho
serviu de inspiração para uma das óperas mais famosas do dono: "Siegfried". Os ruídos dos passos do cão em contato
com folhas secas foram incorporados à melodia.

Salvador da pátria
Napoleão Bonaparte foi salvo por um terra-nova
quando despencou de um barco que retornava à França. O imperador perdeu o
equilíbrio ao subir na proa e caiu nas águas geladas do Mediterrâneo. O cão
de um pescador notou seus gritos e se jogou na água. À espera de uma equipe
de resgate, Napoleão agarrou o bicho como se fosse uma bóia.

Hall da fama
O maior astro da
Warner nos anos 1920 tinha patas. Rin Tin Tin, o célebre cachorro francês
que fez parte do elenco de quase 30 filmes, conquistou o público e livrou da
bancarrota o estúdio. O cão morreu em agosto de 1932, quando começaria um
novo filme. Abriu as portas para uma leva de estrelas animais.

Heroísmo
Quando as Torres
Gêmeas desabaram no, 11 de setembro, um cão guia descansava embaixo de uma
mesa no interior do prédio. Seu dono cego, um técnico em computação, decidiu
abrir mão do companheiro para que ele pudesse se salvar. Soltou a coleira e
disse adeus. Em vez de ir embora, o animal empurrou o dono para a saída de
emergência e o guiou escada abaixo.

Fonte: Folha Online, acesso em 13/07/2009

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