Carne suína: Brasil assegura qualidade a importadores

O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve enviar, nesta quinta-feira (30),
documento técnico às autoridades dos principais países compradores de carne
suína brasileira, assegurando que não há nenhum risco na importação do
produto. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira (29), pelo ministro Reinhold
Stephanes. O documento, segundo o ministro,
pretende reforçar a qualidade do sistema de produção de suínos no Brasil e a
capacidade sanitária do setor. "Se, eventualmente, alguma decisão tiver
de ser tomada, nós estaremos à disposição para
conversar sobre o assunto", acrescentou Stephanes.
A Rússia, por ser o maior importador do produto (US$ 130 milhões nos três
primeiros meses de 2009) será o primeiro país a receber o documento. O
ministro não acredita que, por conta da gripe que vem acometendo pessoas em
países da América, Europa e Oceania, o Brasil venha a ser impedido de vender
o produto e que, em um segundo momento, pode ampliar os embarques para a
Rússia. "Estamos em pleno avanço do mercado em termos de exportação de
carne suína", comemorou, acrescentando que as exportações cresceram 18%,
de janeiro a março de 2009, em  comparação com o mesmo período do ano
passado.
Mesmo diante da perspectiva positiva, o ministro Stephanes
prefere ser cauteloso quanto às especulações de mercado. "Nós precisamos
aguardar um pouco a evolução da gripe pelo mundo e medir as reações do
consumidor". Ao ser questionado se o Brasil encerraria a importação de
carne suína com algum mercado devido à doença, Stephanes
disse que segue as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
para que o comércio de carne suína não seja  interrompido.
 
Consumo – A preocupação agora,
segundo o ministro da Agricultura, é garantir à população que a carne suína
não faz mal. Ele lembrou que, até o momento, não houve notificação de
qualquer animal infectado pelo vírus A/H1N1 no mundo e deixou claro não
acreditar que o vírus venha a atingir animais no País.
Isso porque o sistema de criação existente no Brasil permitiria que
eventuais  casos em suínos fossem rapidamente isolados. "As nossas
plantas são  tecnicamente muito avançadas, com muita sanidade em termos
de produção", esclareceu.

A
gripe
Stephanes concorda com a Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE), quanto ao nome dado à doença. Ele acredita que a recomendação
da organização para não chamar de "gripe suína" e adotar uma
nomenclatura que faça referência à localização geográfica onde foi detectado
o primeiro caso seja a mais adequado, segundo o
padrão de outras doenças, como "gripe espanhola" e "gripe
asiática". Ele esclareceu, no entanto, que o governo não é responsável
por definir ou modificar o nome da doença, já que essa responsabilidade é da
Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte:
Safras & Mercado, acesso em 30/04/2009

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