A 1ª etapa da Campanha
Nacional de Vacinação Contra Febre Aftosa de 2009, que terminou dia 31 de
maio, teve um saldo positivo em relação ao ano passado. O índice de vacinação
esse ano, 97,7%, foi maior do que o obtido na mesma etapa em 2008, 96,6%.
Os pecuaristas tiveram até o dia 10 de junho para comprovar, nas unidades do
Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de seus municípios, a imunização de
seus animais. A grande adesão na campanha demonstrou que, cada vez mais, os
337 mil produtores estão conscientes sobre a importância de manter Minas com
o status de livre da febre aftosa.
A etapa envolveu 22 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades, nos
853 municípios mineiros. A 2a etapa da Campanha acontece em novembro e
contempla apenas animais com até 24 meses.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto,
mesmo com o bom resultado obtido é preciso manter a guarda contra a doença.
"Apesar do alto índice de vacinação em Minas é preciso manter a atenção
e a precaução contra a doença", afirmou o dirigente. Ainda segundo ele
"para vencer à aftosa é preciso vontade política, criação de uma forte
estrutura de fiscalização e vigilância, além da efetiva participação da
iniciativa privada".
Rodrigues Neto completa que "há 13 anos não se registra um único foco de
febre aftosa
Minas Gerais. Tecnicamente
vírus no estado, poderíamos, com boa margem de segurança, proibir a vacinação
e, decorrido o tempo necessário, requerer junto a Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) o status de área livre sem vacinação". Ele ressalta
que o impacto desse reconhecimento para a economia mineira seria enorme, não
apenas no que se refere a preços, mas também no acesso aos mercados mais
competitivos, como Estados Unidos e Japão.
“Entretanto, entende-se que essa não é uma ação que
se deve tomar isoladamente. Ela deve ser tomada regionalmente, ou seja,
consenso entre os estados” finaliza o diretor-geral.
Além de fiscalizar a vacinação dos produtores mineiros o IMA tem outras ações
que reforçam o controle sanitário como fiscalização do trânsito de animais e
sorologias que monitoram a circulação do vírus da Febre Aftosa no estado.
Fonte: Safras & Mercado, acesso em
16/07/2009