O último boletim da Organização
Mundial de Saúde (OMS) sobre a gripe A/H1N1, também conhecida como gripe
suína, divulgado nesta quarta-feira, registra 1.516 casos da doença. O número
de países afetados pelo vírus subiu para 22, com a inclusão da Guatemala. O
México tem 822 casos confirmados, com 29 mortes. Os EUA registraram 403 casos
confirmados, com uma morte.
A gripe continua se espalhando pela Europa. Nesta quarta-feira, foram
confirmados novos casos no Reino Unidos, na Espanha, na Itália e na Alemanha.
O maior aumento foi no Reino Unido, que passou de 18 para 27 casos. Itália e
Espanha ganharam três casos adicionais cada, e a Alemanha somou mais um.
Autoridades da Suécia também confirmaram o primeiro caso da doença no país:
uma mulher de Estocolmo com cerca de 50 anos. Segundo as autoridades, ela
retornou de Chicago, nos EUA, em 25 de abril e já está curada.
Fora da Europa, a Coreia do Sul registrou mais um
caso.
De acordo com o boletim, os países com casos confirmados, mas sem registro de
mortes, são os seguintes: Áustria (1 caso), Canadá
(165), China, Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa
Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Guatemala
(1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6),
Portugal (1), Coreia do Sul (2), Espanha (57),
Suíça (1) e Reino Unido (27).
Os números da OMS são menos atualizados que as notificações dos governos
nacionais, mas tendem a ter mais confiabilidade científica.
Eventuais sinais de transmissão continuada da doença em comunidades fora das
Américas devem levar a OMS a declarar situação de pandemia. Até agora, porém,
isso só parece estar acontecendo na América do Norte, especialmente no
México.
A OMS elevou na semana passada o nível de alerta contra pandemias de 3 para 5, o que significa a iminência de uma epidemia
global. Cientistas dizem que o novo vírus mistura elementos genéticos de
gripes suínas, aviárias e humanas.
Fonte:
UOL, acesso em 06/05/2009