O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) participou, entre os dias 30 e 31 de janeiro, em Brasília (DF), da 301ª reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que discutiu, entre outros temas, sobre Medicamentos Biológicos e Biossimilares, 16ª Conferência Nacional de Saúde e a situação epidemiológica da febre amarela no Brasil.
Há anos, o CFMV tem contribuído com sugestões para a construção das políticas públicas e programas relacionados à saúde nas reuniões mensais do CNS, que é a principal instância de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta última reunião, o Federal foi representado pela médica-veterinária Oriana Bezerra Lima.
Oriana relata que, durante o encontro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou sobre a situação Epidemiológica da Febre Amarela no Brasil. Ele apresentou as ações e providências realizadas pelo Ministério da Saúde (MS).
Resultados satisfatórios
De acordo com Barros, foram evidenciados, em 2018, resultados satisfatórios em relação ao ano de 2017, no mesmo período, pois existe uma população suscetível em áreas de risco bem maior sem cobertura vacinal.
Segundo dados do MS, foram confirmados 130 casos, 53 óbitos e 457 epizootias. Em 2017, no mesmo período, foram 381 casos e 127 óbitos. O ministro ponderou também sobre o fracionamento da campanha de vacinação, dizendo que a referida estratégia está em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Participação do CFMV
“Dentre os questionamentos do Conselho, citamos os comentários equivocados sobre os efeitos adversos da vacina nas redes sociais, que provocou uma mídia negativa e criou um cenário de dúvidas. E o tempo médio de envio de resultados de amostras de pacientes e de primatas não humanos pela rede de laboratórios aos estados e municípios. Foi-nos respondido que é de nove dias”, relata Oriana.