O excesso de chuva atrapalhou a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Muitos criadores não tiveram condição de imunizar o gado e o estado decidiu prorrogar o prazo por mais duas semanas.
Estradas foram danificadas e lavouras inteiras ficaram destruídas. “Isso fez com que muitos produtores tivessem dificuldade de se deslocarem até a cidade para pegar a vacina e até mesmo para fazer o manejo na propriedade”, disse o veterinário Mário Schster.
Dos 24 municípios do sul do Estado, assim como em todo o Rio Grande do Sul, o índice de vacinação ficou abaixo da meta, que é de mais de 90%. Dos 550 mil bovinos da região, apenas 75% foram imunizados.
Por causa das dificuldades, o governo do Estado prorrogou o prazo para os pecuaristas vacinarem o rebanho. A vacinação é obrigatória para os animais com até dois anos de idade. Quem não fizer está sujeito à multa de 20% do valor de cada animal. Para os produtores enquadrados no Pronaf, Programa Nacional da Agricultura Familiar, as doses são gratuitas.
O prazo para os criadores gaúchos vacinarem o rebanho vai até o dia 15 de dezembro.
Fonte: Globo Rural (acessado em 03/12/09)