Cientistas mapeiam regiões críticas para mamíferos aquáticos

Golfinhos, baleias e outras espécies de mamíferos aquáticos acabam de ganhar um mapa que pode ajudar a preservar esse grupo de animais, considerado um dos mais ameaçados pelas ações do homem.

Pesquisadores dos EUA e do México fizeram um extenso levantamento com os hábitos, dinâmicas e outras informações de 129 espécies de mamíferos aquáticos e selecionaram 20 locais-chave para sua conservação.

Embora esses animais estejam espalhados por mares, rios e lagoas de todo o mundo, os pesquisadores, liderados por Sandra Pompa, da Universidade Nacional Autônoma do México, listaram 11 pontos classificados como “insubstituíveis”.

As regiões foram selecionadas por sua importância para a preservação de espécies que não podem ser encontradas em outros lugares. A foz do rio Amazonas, no Brasil, habitat de espécies como o boto-cinza, é um deles. “Esses locais podem servir para a adoção de estratégias para a proteção desses animais”, diz o trabalho, publicado na revista “PNAS”.

Os cientistas identificaram que o risco é mais elevado em áreas de maior latitude. A vulnerabilidade se intensifica nas ilhas Aleutas, um prolongamento da península do Alasca, e na península Kamchatka, na Sibéria.

Essas regiões já tiveram caça intensiva de focas e baleias. Além da pesca, os animais são extremamente sensíveis às mudanças em seus ambientes. Vítimas do aquecimento global, da poluição e até de obras de infraestrutura, 24% das espécies consideras na pesquisa estão ameaçadas de extinção.

O exemplo mais recente é o golfinho baiji (Lipotes vexillifer), da China, declarado extinto em 2008. Além de ter partes de seu corpo usadas na medicina chinesa, a construção de uma hidrelétrica acabou com seu habitat.

O óleo de baleia também é usado na medicina chinesa. A carne do animal é considerada uma iguaria em países como o Japão.

Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa (acessado em 02/08/2011)

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