CNA reúne Grupo Técnico de Sanidade Animal

Grupo debateu proposta de seguro sanitário para a febre aftosa, etapas do Plano Nacional de Erradicação da doença no Brasil e plano emergencial de controle na Venezuela
Texto: Comunicação CNA/Senar (adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Adobe Stock

O Grupo Técnico de Sanidade Animal, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), debateu, na terça-feira (31/07) uma proposta de seguro sanitário para a febre aftosa, as etapas do Plano Nacional de Erradicação da doença no Brasil e um plano emergencial de controle na Venezuela.

“Temos notado uma diminuição no volume de notificações de suspeitas da doença nos serviços de defesa. Isso é reflexo da melhoria na condição sanitária brasileira. Caso o produtor tenha algum episódio da doença na propriedade, o seguro sanitário dará a ele a garantia de que não terá prejuízos ao notificar a enfermidade”, afirmou Decio Coutinho, coordenador do Grupo Técnico.

Outro item da pauta foram as próximas etapas do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. De outubro de 2017 até o final do mês de junho deste ano, os cinco blocos que compõem o Plano realizaram a primeira reunião onde avaliaram a disposição dos governos estaduais em participar da iniciativa e garantir recursos para o cumprimento das próximas etapas.

“A partir de agora, vamos elencar quais ações serão desenvolvidas pelo setor privado nos estados que compõem os blocos. Essas ações precisam ser rapidamente retomadas para que o cronograma de retirada da vacinação em cada bloco seja cumprido”, ressaltou Coutinho.

Reconhecimento

Em maio deste ano, o Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como país livre de febre aftosa com vacinação. Agora, os cinco blocos que compõem o plano estão trabalhando para obter a suspensão da vacinação e o reconhecimento internacional de área livre sem vacinação. Santa Catarina é o único estado com esse status.

Venezuela

Em relação à criação de um plano emergencial de controle da aftosa na Venezuela, único país do continente americano que não está livre da doença, Coutinho explica que é um esforço que as nações estão fazendo para dar condições ao País de implantar um plano de erradicação.

“Brasil e Colômbia têm fronteira com a Venezuela e querem que esse plano seja implantado o mais breve possível. A boa notícia é que pela primeira vez o governo venezuelano aceitou sentar à mesa e receber uma missão do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa.”

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