O conselheiro efetivo do CRMV-SP e presidente da Comissão de Saúde Animal, Cláudio Regis Depes, deu entrevista ao portal Voz da Terra sobre a proibição do uso de proteínas e gorduras de mamíferos na alimentação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, ressaltando a importância da participação de todos os pecuaristas para a preservação da situação sanitária do País, que é reconhecido mundialmente como livre da Doença da Vaca Louca.
“Cada um deve ter consciência de seu papel na produção de uma carne bovina saudável”, afirma o médico veterinário que também é gerente do Programa Estadual de Prevenção das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (PEPEETs), com ênfase para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), (BSE) ou “Mal da Vaca Louca”, do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Assis.
O status de País livre da “Doença da Vaca Louca” dá à carne brasileira a garantia de qualidade esperada pelo consumidor, ajudando o Brasil a tornar-se o maior exportador de carne bovina do mundo. Para garantir esta condição, ressalta Depes, são necessários a manutenção e o fortalecimento das ações de prevenção e vigilância.
O Brasil é um grande produtor e exportador dos produtos da bovinocultura de corte. Por ano, o volume de carnes bovinas exportado chega a 1,24 milhões de toneladas o equivalente a US$ 4,795 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de 2011. “Mediante a um grande mercado interno consumidor, cada vez mais exigente, apresenta-se a necessidade de elevar a qualidade dos produtos ofertados, inclusive no que tange o aspecto sanitário”, conclui o gerente estadual do PEPEETs.
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