Consumo Consciente: dicas para clínicas veterinárias e pet shops

Celebrado em 15 de outubro, o Dia do Consumo Consciente chama a atenção para a importância de se consumir produtos e serviços de forma responsável, que atendam as reais necessidades e respeitem os limites do planeta.

Adotar princípios de sustentabilidade e mudar o estilo de vida são quesitos fundamentais que devem ser seguidos por pessoas e empresas que se preocupam com o meio ambiente. Atualmente, vários segmentos do mercado investem em iniciativas verdes. Da mesma forma, as clínicas veterinárias e pet shops também devem recorrer a atividades que acompanhem a evolução da sociedade.

Para nortear essas ações, a Comissão de Saúde Ambiental do CRMV-SP desenvolveu o Plano de Gerenciamento de Resíduos e Serviços de Saúde Animal Veterinário (PGRSSA), que tem como objetivo auxiliar os estabelecimentos a cumprirem a legislação sanitária e ambiental e reduzir desperdícios com materiais, água e energia, entre outros.

“O Plano é uma importante prática para a saúde única e todas as etapas de manejo são necessárias. Ao gerir adequadamente os resíduos, a empresa se tornará uma multiplicadora de boas ações de sustentabilidade junto a seus clientes e a comunidade na qual está inserida”, explica a Dra. Elma Polegato, presidente da Comissão de Saúde Ambiental.

Separar e embalar adequadamente os resíduos gerados de acordo com as suas características, certificar-se que a empresa receptora garantirá a destinação final ambientalmente correta e garantir a saúde dos colaboradores por meio do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e máscaras, são algumas das medidas apontadas pelo Plano. “Além dos benefícios ao meio ambiente, o uso racional dos recursos naturais também representam lucro para os negócios”, frisa Elma.

Padronizar os procedimentos em todas as unidades prestadoras de serviços de saúde animal registradas em todo o Estado de São Paulo é uma das metas do Conselho. “Aos poucos os profissionais estão se adequando, contudo, dependemos do engajamento dos órgãos fiscalizadores para o cumprimento da legislação, da existência de mais empresas que realizem a coleta e destinação adequada, e principalmente, leis específicas referentes a resíduos gerados nas diversas atividades existentes na Medicina Veterinária”, ressalta a presidente da comissão.

Para que essas atitudes sejam eficazes dentro das organizações, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) alerta para a necessidade de um bom planejamento e da presença de uma equipe com pessoas conscientes da importância da valorização de práticas sustentáveis contínuas. Utilizar duchas econômicas e produtos biodegradáveis, captar e reutilizar água da chuva e padronizar o uso de materiais, a exemplo dos dosadores de produtos como xampu e sabonete, e implementar um sistema de aquecimento solar, são algumas das recomendações dos especialistas.

Dicas importantes

Antes de adquirir um novo produto, o consumidor ou o proprietário de estabelecimentos veterinários deve fazer uma análise prévia da real necessidade da compra. Segundo o Instituto Akatu, organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente, essas etapas podem ser resumidas em um roteiro com seis perguntas:

Por que comprar?

Pergunte-se se realmente precisa do produto ou se está sendo estimulado por propagandas ou impulso do momento.

O que comprar?

Analise as opções disponíveis e que realmente atendam as necessidades. Fique de olho na qualidade, segurança e durabilidade do produto.

Como comprar?

Á vista ou a prazo? Será possível manter as prestações pagas em dia? Fará as compras perto ou longe da empresa? Como irá buscar os produtos: de carro, de ônibus ou a pé?

De quem comprar?

Considere as características de produção da empresa fabricante do produto, como o cuidado com os recursos naturais, valorização dos funcionários e trabalhos sociais.

Como usar?

Encontre formas de usar conscientemente os produtos adquiridos. Assim, evitará o desperdício e a troca sucessiva dos itens.

Como descartar?

O que vai ser descartado não tem mais nenhuma utilidade? Quando não houver, faça-o de maneira correta, enviando o que for possível para a reciclagem.

Clique aqui
e acesse o PGRSSA.

Clique aqui e acesse dicas do Sebrae para clínicas veterinárias e pet shops.

Fontes: Akatu e Sebrae

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