Em 14 de julho celebra-se o Dia Mundial do Chimpanzé. A data recorda a visita de Jane Goodall ao Gombe Stream National Park, em 1960, na Tanzânia, primeira pessoa a estudar os chimpanzés em habitat natural. O dia é importante porque desperta a atenção de todos para a necessidade de proteger este grande primata.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o chimpanzé encontra-se em “perigo”, ameaçado de extinção por conta da caça e da destruição do meio ambiente, em especial na África Central e Ocidental.
Presidente da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP, integrante do International Environmental Enrichment Conference Committee, professora de Reprodução de Animais Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP) e pioneira em estudos de enriquecimento ambiental para gorilas, Cristiane Pizzutto conta que os chimpanzés têm papel importante na disseminação de sementes e reflorestamento.
Para garantir a sobrevivência destes animais, é preciso restaurar os ecossistemas que foram destruídos pela ação humana. “É preciso preservar as áreas em que eles vivem e realizar trabalhos de conservação para ajudar aqueles que estão em cativeiro”, afirma Cristiane.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o período de 2021-2030 como a Década da ONU da Restauração de Ecossistemas, que tem como principal objetivo aumentar os esforços para restaurar ambientes degradados, criando medidas eficientes para combater a perda da biodiversidade, a crise climática, alimentar e hídrica.
