Doenças respiratórias e oftalmológicas acometem pets no outono

Médicos-veterinários alertam sobre cuidados especiais durante a estação
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pixabay

O outono se inicia com temperaturas mais amenas e o ar mais seco. Assim como seus tutores, os animais também precisam de cuidados especiais para não sofrerem com as mudanças climáticas e serem acometidos pelas doenças mais comuns à estação: gripes, bronquites e conjuntivites. Pets idosos também podem ser afetados por dores articulares.

Segundo o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), no outono, há alta incidência de doenças respiratórias, devido à redução, muitas vezes abrupta, de temperatura e da umidade do ar.

“Os animais ficam mais suscetíveis, principalmente os mais idosos. É responsabilidade do tutor observar o comportamento do pet e ajudá-lo a passar com mais conforto e saúde por esse período”, afirma Marzano, destacando a importância de manter a vacinação em dia, a fim de prevenir viroses. No caso dos cães, a vacina da gripe e a múltipla V8 são essenciais.

Também integrante da CTCPA, do CRMV-SP, a médica-veterinária Carolina Filippos, ressalta que é preciso manter os animais bem hidratados, aumentando a oferta de água limpa e filtrada. “É indicada a utilização de umidificadores de ar no ambiente e evitadas as atividades físicas nos dias mais secos ou em locais próximos de vias de grande circulação.”

Manter os pets aquecidos é fundamental

Nessa época do ano, os pets, em especial os idosos, podem ser acometidos também por problemas articulares, como dor na coluna, artrose, dificuldade para se levantar ou andar. “É necessário adotar outras precauções, como mantê-los aquecidos, levá-los para passear em horários mais quentes e evitar banhos no frio”, complementa o presidente da Comissão.

Carolina recomenda que o animal não durma em locais com correntes de vento ou exposto ao sereno noturno. No caso dos que dormem fora de casa, a solução é forrar o local com jornal ou cobertor. Ela alerta ainda para alterações oftálmicas comuns e a importância da higiene dos olhos dos animais. “O ar seco reduz a quantidade de lágrimas, deixando-os vulneráveis à poluição, vírus e bactérias, podendo acarretar em olhos avermelhados, coceira e secreção.”

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