Somente uma chapa formalizou candidatura para o pleito da gestão do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) durante o triênio 2021-2024. Conforme o edital de convocação publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 03/12/20, o período para homologação foi até 08/01/21.
A única chapa que apresentou documentação registrando a candidatura foi a “Valorização”, que tem como candidato à presidência o médico-veterinário Odemilson Donizete Mossero. O profissional atua na diretoria executiva do Conselho desde a gestão do médico-veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida – entre 2006 e 2015 -, e esteve à frente da vice-presidência nos últimos dois triênios, na administração do médico-veterinário Mário Eduardo Pulga.
Mesmo sendo chapa única, os profissionais precisam votar para legitimar o processo eleitoral. O voto é obrigatório em toda eleição, conforme previsto no § 1º do artigo 14 da Lei nº 5.517/68.
“É importando compreender que votar é uma forma de se fazer ouvir e o Conselho é uma entidade viva e dinâmica que requer esta participação dos profissionais. Aos que preferirem, há as opções de votos nulo e em branco também”, afirma a presidente da Comissão Eleitoral instituída pela Resolução CRMV-SP nº 2961/20, a médica-veterinária Claudia Sophia Leschonski.
Para a profissional, a ausência de chapas de oposição leva ao entendimento de que a atual administração do CRMV-SP está fazendo um bom trabalho, além disso, o contexto da pandemia pode ter alterado os planos de chapas concorrentes.
Leia também:
Eleição CRMV-SP 2021 está marcada para 9 e 10 de março – CRMV-SP
Propostas
O médico-veterinário, Odemilson Donizete Mossero, afirma que a “a valorização das classes médica-veterinária e zootecnista está intrinsecamente ligada aos pilares que a chapa propõe para conduzir, com respeito e dedicação, os trabalhos do CRMV-SP”. Entre os 18 objetivos listados no plano de trabalho da chapa para o triênio estão: intensificar a aproximação do Conselho junto aos profissionais; descentralizar demandas com ações estratégicas nas regionais; fortalecer as entidades representativas e o diálogo com as instituições de ensino que possuem cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia.
