A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) publicou nota técnica, assinada pelos pesquisadores Nelson Morés e Janice Zanella, com orientações sobre como evitar a disseminação da Peste Suína Clássica (PSC).
O documento aborda a infecção nos suínos (o doméstico e o selvagem são os únicos reservatórios naturais do vírus da PSC), as fontes de infecção, disseminação e sobrevivência do vírus da PSC e sua sensibilidade a desinfetantes.
Entre os cuidados sugeridos para evitar a introdução da PSC em áreas livres, está o cercamento de toda a granja com tela de pelo menos 1,5 metro de altura, a troca de roupa e calçados de toda pessoa que entrar na granja e a proibição da entrada de veículos de transporte de ração e suínos.
O centro de pesquisa da Embrapa já havia divulgado outra nota técnica sobre o tema, tratando da detecção da PSC no município de Forquilha no Ceará (zona não livre da doença), em agosto e que teve confirmação em outubro do ano passado.
A zona livre de Peste Suína Clássica no Brasil compreende 16 estados brasileiros: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e o Distrito Federal, concentrando mais de 95% de toda a indústria suinícola nacional e 100% da exportação de suínos.
A PSC é uma doença viral altamente contagiosa que acomete suídeos domésticos e asselvajados (javalis e cruzamentos com suínos domésticos). A doença não oferece riscos à saúde humana.