Entidades recomendam análise de risco no uso de melhoradores de desempenho

Uma reunião entre executivos da cadeia industrial de produção animal, incluindo entidades como Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), União Brasileira de Avicultura e Exportadores de Frango e Ovos (Ubabef), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em São Paulo, Francisco Ferreira Jardim e o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani, abordou a importância da análise de risco no uso de agentes melhoradores de desempenho.

De acordo com Zani, a análise de risco deve ser o parâmetro de decisão para determinação da segurança no uso desses agentes e sua hipotética resistência transmitida aos seres humanos, conforme decisão da 34ª reunião da Comissão do Codex Alimentarius. O encontro, realizado em julho, contou com a participação de membros da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros 600 especialistas, dentre eles representantes do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura e da Gerência de Qualificação Técnica em Segurança de Alimentos da Anvisa.

“A conclusão valoriza o princípio da certeza e postula que o discutível desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos de relevância humana e veterinária deve ser desmistificado cientificamente, ao contrário do não fundamentado princípio da precaução”, afirma Zani.

Além de discutir a questão das análises de risco, os executivos debateram o embargo russo aos produtos de exportação brasileiros e alguns pontos da agenda positiva mantida com o Mapa, principalmente temas relacionados com os gargalos nos procedimentos de comércio exterior de mercadorias, ou seja, importação de insumos e exportação de rações e aditivos, agilidade no registro e cadastro de produtos para alimentação animal e emissão de licenças e equalização da interpretação da legislação específica vigente.

Fonte: Suinocultura Industrial (acessado em 10/08/2011)

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