Equoterapia da Esalq tem fila de espera

A lista de espera para quem quer realizar tratamento equoterápico na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) é grande. Hoje, para cada vaga, há cerca de dez pessoas em situação de espera. Como são atendidas semanalmente 62 pessoas, a fila é maior que seis mil pessoas, como revela o coordenador do projeto, Claudio Haddad. O custo mensal para o atendimento de cada pessoa gira em torno de R$ 350. Esta semana, o projeto, que começou em 2001, completa dez anos.

“Dados de trabalhos acadêmicos mostram que, com a equoterapia, o processo de recuperação de pacientes com deficiência motora é acelerado entre 25 e 30%. Por isso, a demanda de atendimentos é tão alta”, explica Haddad. O projeto atende, para exemplificar, praticantes com diagnóstico de paralisia cerebral, síndromes genéticas, microcefalia e autismo.

Em dez anos, 80 mil pessoas foram atendidas, uma média de oito mil atendimentos ao ano, e capacitados 460 profissionais em cursos básicos e avançados de equoterapia. Nesse mesmo período, 28 trabalhos científicos em áreas de saúde foram publicados em revistas internacionais e nacionais especializadas.

Segundo Haddad, o que a iniciativa oferece é o tratamento terapêutico e educacional complementar, que utiliza o cavalo como instrumento de reabilitação para melhorar o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social.

“É mais prazeroso para a pessoa que vem aqui ter esse tipo de tratamento. Em salas fechadas, o método é bem menos efetivo”, ressalta. Segundo ele, os pacientes atendidos também recebem tratamento comum.

Em 2005, o projeto, realizado no Setor de Equinocultura do Departamento de Zootecnia (LZT), foi reconhecido pela Universidade de São Paulo (USP) como o 2º melhor projeto envolvendo atendimento à população carente em conjunto com atividades de ensino e pesquisa.

“É importante salientar que o projeto possibilita que a universidade preste contas à sociedade. Temos a consciência de que fizemos algo importante e temos o reconhecimento dos praticantes e seus familiares. O desafio é ampliar o serviço prestado e darmos um salto de qualidade”, conclui o coordenador.

Fonte: A Tribuna de Piracicaba (acessado em 26/08/2011)

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